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Segurança Social - Assistente social

Sem resolução
Maria Isabel de Jesus Silva Almeida
Maria Almeida apresentou a reclamação
23 de julho 2019


Estimados senhores

A quem dê direito.

Escrevo-lhes para lhes expor um caso relacionado com a minha mãe.
Escrevo-lhes, porque já me sinto desesperado de ver o DESESPERO da minha mãe e já não sabermos a quem nos dirigir, com quem falar, a quem pedir ajuda para resolver uma situação simples mas desesperante ao mesmo tempo, uma situação que já nos levou a escrever por duas vezes ao Sr. Presidente da República e, após resposta e indicações dadas pelo seu gabinete, mesmo assim nada se passa. Tenho a impressão que o serviço (balcão) e a pessoa em questão esta, literalmente, a "marimbarse" para as pessoas OU para certas pessoas.
Eu estou a viver em França e faço o possível por ajudar a minha mãe naquilo que posso, mas já não sei que mais fazer perante a falta de reação da parte da Segurança Social, mesmo depois de várias reclamações já feitas, pelo mesmo motivo, na sede distrital de Aveiro. Sinto-me impotente e incrédulo ante isto.
A minha mãe mudou-se no ano 2014 para Santa Maria da Feira e apartir do momento que passou a depender do balcão da Segurança Social de Santa Maria da Feira e, sobretudo, da assistente social que foi-lhe atribuida, começou aí, o seu pesadelo. Sim, porque não a outra maneira de o descrever. Acho que as assistentes sociais estão para ajudar as pessoas carenciadas, pessoas com diferentes tipos de problemas. Acho que é por isso que em último recurso, certos e determinados utentes, são direccionados para os/as assistentes sociais. Estuda-se o caso de cada utente e procura-se a ajuda mais adequada a cada caso, sempre respeitando o utente e sendo o mais profissional possível, sem o julgar e sem o humillar, tentando aportar assim, a melhor solução a cada caso e a cada utente.
No balcão mencionado em epígrafe, do outro lado da secretária, a minha mãe depara-se com uma pessoa irrespeituosa, pouco profissional, fria, incompreensível e, porque não, insconciente.
A minha mãe é uma pessoa que apresenta um quadro clínico com várias patologias, entre outras, doença cardíaca e depressão grave. Esta senhora não ajuda em nada, pelo contrário, faz que a depressão da minha mãe peore, sem falar do resto, ao ponto de se tornar incontrolável, podendo assim degenerar em algo muito mais grave. Sim, porque os tratamentos medicamentosos não se podem interromper todos os meses e uma caixa de medicamentos não dura o ano todo, ainda mais quando o medicamento se toma manhã, ao meio-dia e à noite. Os medicamentos são precisos ser tomados constantemente. Aparentemente, a assistente não compreende isso e deve pensar que uma caixa debe ser suficiente e que a minha mãe pede mais medicamentos só para lhe dar trabalho e a incomodar. Ora bem, a minha mãe a cada dois por três, interrompe os seus tratamentos porque a sua assistente social não faz o necessário para que ela receba a tempo e horas e em quantia suficiente, a ajuda para os medicamentos à qual ela têm direito desde à já bastante tempo (tendo os orçamentos e faturas da farmácia, sempre le da menos que o estipulado no orçamento ou na fatura e quando digo menos, é mesmo muito menos, parece gozo).
Ela encontra-se numa situação de desespero e ansiedade CONSTANTE a espera, dia trás dia, semana trás semana de uma ajuda que nunca chega e quando chega, não é aquilo que estaba estipulado, todos os dias esperando, com ansiedade, que passe o correio para saber se chegou o cheque que aguarda desde o mês de Março.
Sabendo a assistente social, que a minha mãe não têm viatura nem ninguém que a possa transportar (e ainda menos possibilidades de pagar um táxi constantemente) ela desloca-se todas as semanas a pé (percorrendo quase 10 quilômetros ida e volta) até ao balcão da Segurança Social para ouvir sempre a mesma história "o cheque vai chegar a semana que vêm, têm que trazer-me outro orçamento e esperar".
Eu pergunto-vos:
Suas excelências acham normal uma pessoa com 66 anos, doente cardíaca, depressiva entre outras patologias, ter de percorrer todas as semanas quase 10 quilômetros, passando por zonas de acentuada inclinação, para ouvir sempre a mesma coisa? Acham normal que isto se repita tanto no Inverno mas, sobretudo no Verão, com altas temperaturas e com o que isso implica? Confio em que suas Excelências tenham imaginação e discernimento suficiente para saber o que um dia pode vir a acontecer. E se isso acontecer, de quem será a culpa?
Da mesma maneira, imaginem o que pode vir a acontecer um dia, com uma pessoa desesperada e depressiva, que se sente gozada e que esta descompensada por não ter a sua medicação para tomar a já várias semanas.
Para mim a culpa é de uma assistente social sem consciência e sem ética profissional e pior, sem respeito pelas pessoas e com um grande ego, sentindo-se superior e humillando a pessoa que se senta em frente a ela.
Informo-lhes que a minha mãe esta sem medicação a várias semanas, pois a farmácia já não lhe dá mais CRÉDITO, e eu sinto-me impotente por não poder fazer mais, pois tenho filhos a manter e já esgotei os meus recursos.
Se algum dia algo acontecer, bem seja no balcão da Segurança Social da Feira ou durante o percurso que a minha mãe faz a pé para ser "gozada" pela assistente social (vossa funcionária) a culpa será, única e exclusivamente vossa, pois significa que vocês e o Estado em geral, nada fizeram para solventar a situação que dura desde 2014 e a qual já foi notificada por várias ocasiões, incluso, a minha mãe já se reuniu no Centeo Distrital de Aveiro por duas vezes com a responsável desta assistente social, mas a mudança durou pouco, voltando novamente ao mesmo.
Espero que os senhores tomem cartas no assunto e ajudem a resolver, da melhor maneira, esta situação que perdura a bastante tempo.

Data de ocorrência: 23 de julho 2019
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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