Boa Tarde,
Não posso deixar de relatar uma situação que se passou comigo na passada semana, no atendimento da Segurança Social de Paço de Arcos.
Não posso deixar de manifestar a minha indignação e insatisfação.
Desloquei-me ao local com o meu filho de 4 meses (estou de licença de maternidade e tenho de me deslocar com ele sempre seja onde for), ia ao local para entregar um documento e o segurança atribuiu-me uma senha prioritária, mesmo eu não tendo solicitado. Não estava muita gente no local a essa hora, pelo que pensei que seria rápido de qualquer forma. Facto é que as 4 ou 5 pessoas que esperavam na sala de espera foram chamadas todas antes de mim... até ai tudo ok... 5 ou 10 min., a questão prende-se quando chegam mais duas pessoas depois de mim, ficam com senha atendimento geral e são chamadas antes de mim... ? Achei estranho e questionei o segurança do motivo da minha senha não ser chamada (uma prioritária?!), o mesmo também não me soube responder e tirou nova senha... geral?!... Tinha portanto 2 senhas na mão e continuava a aguardar. Não satisfeita com a resposta, falei com uma funcionária disponível (por encaminhamento do segurança para as questionar) que se mostrou bastante indisponível para ajudar, e que basicamente ainda me indica "as senhas prioritárias ás vezes demoram mais a ser chamadas que as senhas gerais, e não podemos fazer nada, é o sistema que sabe, além do mais não a posso atender que está a chamar as senhas prioritárias são as colegas ali do lado, não podemos fazer nada"... Perguntei então se teria de continuar a aguardar com as duas senhas até que alguma fosse chamada, ao que me disse que sim, "tinha de ser". A lei das prioridades existe e se durante a gravidez a usei 2 vezes foi muito e mesmo em situações extremas... mas este atendimento foi de todo incorrecto, não houve sequer um pedido de desculpa pela situação nem a tentativa de resolução ou ser minimamente prestável. Resultando... continuei a aguardar... e a senha que foi chamada foi a geral... e ironicamente para essa funcionária que não estava a atender ninguém já desde o momento que me desloquei a ela. Na altura e por estar sozinha com o bebé acordado não pedi o livro de reclamações, deveria-o ter feito, os bons funcionários e práticas têm de ser valorizados, bem como os maus, e infelizmente é por estas situações que há a opinião generalizada dos funcionários públicos. Estou de licença, mas sou trabalhadora e jamais conceberia no meu local de trabalho um tratamento nesta forma tão incorrecta.
Aguardo por esta via algum feedback, caso contrário poderarei voltar ao local para formalizar a minha insatisfação. Quem trabalha com o público não pode ter esta postura tão pouco profissional, mais ainda quando representam o estado e as leis implementadas pelo mesmo.
Não está aqui em causa do direito á prioridade, sempre usei e usarei o bom senso, mas a falta dele da parte de quem representa esta instituição.
Sempre dei mais prioridades por bom senso que as que usei na gravidez e neste período com o bebé, mas a situação em si incomodou-me bastante.
Estou disponível para qualquer esclarecimento adicional,
Rita Lopes
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