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Segurança Social - Baixa suspensa falta de análise da situação

Resolvida
5/10
Teresa Pedro Ferreira
Teresa Ferreira apresentou a reclamação
17 de outubro 2018 (editada a 25 de outubro 2018)
Estou de baixa desde setembro 2015, de dois em dois meses tive juntas médicas às quais me dirigia com relatórios de várias especialidades e exames médicos, nunca foram vistos os elementos que me acompanhavam, mas os relatórios médicos ficavam.
Numa das juntas médicas a que fui, em Lisboa, o conselho dado pelas médicas foi o de colocar os papéis para a reforma por invalidez dado que reunia condições para isso e dado que a minha situação não era uma situação temporária. Dirigi-me à SS das Laranjeiras onde fui aconselhada para pedir o cálculo da pensão antes de colocar os papéis para a reforma, solicitei calculo em jan/17 e jun/17, sem resposta até à data da entrada do pedido de reforma por invalidez, outubro/17 e até hoje.
Em fev/18 fui chamada à junta médica da baixa e sem olharem para mim e sim para o computador à sua frente, disseram "Já pôs os papéis para a reforma por isso é com os nossos colegas da reforma", ainda disse que embora tivesse colocado os papéis para a reforma ainda não tinha qq resposta, fui completamente ignorada e entreguei como sempre os relatórios que me acompanhavam, nesse momento já estava a tremer, não precebendo o que tinham decidido fui perguntar à funcionária da receção do piso o que havia de fazer, "vá ao seu médico de familia que ele sabe", ainda estonteada voltei à comissão de verificação e perguntei, se não estou a receber reforma como posso ficar sem subsidio?, "vá ao seu médico de familia que ele sabe o que fazer, isso agora é dos colegas da reforma".
A junta médica foi dia 23/2 e tinha consulta no médico de família dia 27/2, fui e contei o sucedido, o médico ficou incrédulo e renovou a baixa normalmente, tendo para isso a concordância de todos os especialistas que me seguem em que a decisão de APTA nunca seria a correta para o meu caso.
Nesta altura fevereiro, vivia o pesadelo de ter sido descoberto um nódulo no pulmão e fiz duas biópsias com anestesia geral na fundação Champalimaud para além de todos os problemas de saúde que tenho, glaucoma irreversível com grande agravamento nos últimos tempos, depressão crónica com tentativas de suicídio, nevralgia do trigêmeo atípica (operada em dez/16 sem qualquer melhira, muito pelo contrário,
ador do maxilar depois da operação passei a tê-la também na cabeça), sindroma de sjogren, fibromialgia e vários e complicados problemas reumáticos que me provocam incapacidades várias (já fui operada em 2017 a rutura do tendão extensores da mão direita e síndroma do túnel cárpeo, depois de fazer mais de 70 secções de fisioterapia as melhoras em força e mobilidade são mínimas), tiroidite autoimune, bócio, mas em fevereiro de 2018 aquando da junta SÓ tinha duas biópsias aos pulmões com anestesia geral para agravar.

No verão fui cinco vezes às urgências, uma delas não me mexia, dores que só eu sei, as dores que tenho seriam para ir diariamente para aliviar um pouco o meu sofrimento com medicação intravenosa e injetável.
Fiz há pouco tempo duas RM à coluna, cintigrafia óssea e PET, aguardo biopsia à tiróide autoimune/bócio multi nodular. Estes exames vêm "premiados".
Quando me apercebi que não recebia a baixa liguei para saber o que se passava, estavam suspensas, fiz reclamação e recurso explicando o que se tinha passado, como sempre explicando a verdade, os meus pedidos foram indeferidos tendo em conta que tinha dez dias para recorrer da decisão e por má informação não o fiz, má informação de quem? Ainda enviei uma carta dizendo que devo ter sido eu que entendi mal e solicitando reavaliação. Indeferido.
Além de não receber nada, ainda tive que pagar os dias de 24/2 a 27/2, 122€.
Continuei a escrever / reclamar / pedir ajuda..até que escrevi ao Sr. Presidente da República, o meu assunto foi reencaminhado para o Ministro do trabalho e da Segurança Social, do qual não recebi qualquer resposta.
Em 9 de Maio fui chamada para comissão de médico relator, a médica que me viu foi uma das que me indicou para colocar os papéis para a reforma, levei comigo todos os exames médicos e relatórios e só os relatórios médicos ficaram, exames não foram vistos, tomo muita medicação, nem sempre estou com reação para falar o que deve ser falado, foi o caso, entrei a chorar e a tremer e foi assim que sai.
Como não recebia qualquer resposta, liguei, "o assunto está em análise", marquei atendimento via SS direta no CNP e foi marcado para julho, fui afim de me informar do que se passava, informaram-me que o assunto só tinha chegado ao CNP em finais de junho e que ainda aguardava análise. Sai como entrei.
A resposta ao meu pedido de reforma por invalidez foi recebida por mim em agosto, mas a carta da decisão do pedido de pensão tem data de 18/7, demorou um mês para que eu recebesse a resposta de NÃO INCAPAZ. Como é possível?
Entre Maio e Agosto liguei várias vezes para a segurança social direta, enviei mails e fiz recurso para esta decisão. As respostas sempre "não temos qualquer informação", "aguarda decisão".
Estou sem receber qualquer rendimento desde fevereiro /18. Aguardo também resposta ao meu recurso da decisão do CNP, recurso entregue em 23/08/2018.
Estou desesperada, ansiosa, nervosa, sem saber o que fazer da vida. Tenho um psiquiatra que "está comigo" diariamente, mails, telefone, etc.
Estou com medicação acrescida em todas as especialidades, principalmente psiquiatria. Estou sempre a pensar no mesmo, a suportar dores insuportáveis, pergunto onde posso ir buscar mais forças?
Descontei mais de 30 anos, estou doente, cada vez mais e sem forças para lidar com tudo isto.
Peço justiça, infelizmente não deixei de estar bastante doente, não deixei de tomar medicação e não deixei de ir aos médicos embora, não tantas vezes como seria necessário, já devia ter voltado a oftalmologia em setembro, mas estou a ver se passa mais um tempo...
Desespero total, o que posso fazer para que alguém sinta um pouco do que diariamente e a todo o minuto eu sinto, não sei o que é viver sem dor, dor horrível e que não sei como aguento mesmo tomando medicação.

Teresa Pedro Ferreira
Data de ocorrência: 17 de outubro 2018
Teresa Pedro Ferreira
Teresa Ferreira avaliou a marca
4 de dezembro 2019

É uma marca obrigatória, infelizmente, Segurança Social.

Esta reclamação foi considerada resolvida
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