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Segurança Social - Desumanidade, o teu nome é junta médica

Sem resolução
Iris Fonseca
Iris Fonseca apresentou a reclamação
29 de janeiro 2023
Sofro de ansiedade e depressão e não aguento mais a vida. Estou em esgotamento, burnout. Sou chamada para uma junta médica no dia 25 de Janeiro e tenho uma ansiedade crescente desde que li a carta porque sei o desfecho mais provável pelos relatos que me contaram (pessoas acabadas de ser operadas a escoliose múltipla, ou outro tipo de cirurgias delicadas e que foram mandadas trabalhar, por vezes no próprio dia). Levei relatório da psiquiatra, enchi-me de coragem e entrei "no gabinete". Não me é permitido sequer encostar a porta, as duas médicas pedem-me o relatório e fazem perguntas sobre alguns dados pessoais: nome, idade, profissão... "Qual é a origem do transtorno? Mas não nos conte em detalhe! É laboral, familiar... " "É uma mistura de várias coisas, mas o que me esgotou foi o trabalho", respondo. "Ah mas se calhar já descansou, está na hora de voltar ao trabalho!" dizem elas. "Não é assim tão simples, eu sofro de assédio moral no trabalho e já fizeram várias queixas da pessoa e nada aconteceu", digo. “Mas e você já fez queixa ou ou está a pensar despedir-se?“ "Não tenho recebido qualquer resposta de outros empregadores." "Vamos experimentar voltar ao trabalho e depois logo vemos." - decidem finalmente. Que sorte que eu tinha alguém que me acompanhasse, porque a vontade era de me atirar para a frente de um carro depois daqueles turtuosos dois minutos. Deviam ter vergonha! Como é que se atrevem... Se vão fazer isto por 50 dias com pagamento a 50% do salário (que é óptimo quando a inflação sobe desembestada) ao menos façam uma consulta decente e que os médicos tenham alguma noção ao avaliar uma pessoa com estes "transtornos" como disseram. É uma vergonha e até anticonstitucional que em dois míseros minutos que ignorem e privem uma pessoa da sua dignidade e depois obriguam-na a expôr-se em praça pública deste modo para tentar ter algum tipo de justiça. E não sou a única, infelizmente... Em vez de andarem em caças às bruxas de quem está em sofrimento ou quem está a viver de um certificado de capacidade temporária tentem pelo menos VER a pessoa de facto e não olhar para o ecrã do computador 95% do tempo da avaliação. Acrescentar também que a última vez que estive de baixa foi em 2019, há quatro anos e desconto (bem) todos os meses há três, é humilhante ter de pedinchar por dinheiro como se ele não viesse dos meus descontos! Exijo uma resposta digna desta vez.
Data de ocorrência: 28 de janeiro 2023
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