Eu à uns 3 anos recebia o rendimento mínimo e sem sequer me darem satisfação cortaram na totalidade ou seja a minha parte da minha companheira e dos dois miúdos. A minha esposa em 2013 deslocou-se ao centro das Saibreiras em Ermesinde para falar com a nossa técnica para ver o que se estava passar. A técnica nesse mesmo dia fez o pedido ás entidades competentes para nos voltar a ser atribuído o rendimento mínimo. Entretanto enquanto esperávamos uma resposta da Segurança Social surgiu uma oportunidade de eu ir trabalhar para a Junta de Freguesia em Ermesinde através do fundo de desemprego, contrato de um ano intitulado de estágio. Então a minha esposa foi novamente ter com a nossa técnica para a informar do que se estava a passar. A técnica respondeu à minha esposa que não haveria problema nenhum, que podia ir trabalhar para a Junta recebendo o ordenado e ter na mesma o rendimento mínimo, aconselhando que mal eu assinasse o contrato do estágio levá-lo à Segurança Social, ao que fiz de imediato como o posso provar. Estava a trabalhar à um mês na junta quando a Segurança Social me envia um vale para casa de mil e seiscentos euros. Hora como a técnica nos colocou à vontade eu levantei esse vale, mas a partir desse vale nunca mais recebi mais nada. Agora em Dezembro do ano passado( 2015 ) recebi uma carta do sub.director da Segurança Social a informar que o abono dos miúdos iriam passar para o valor de escalão B assim como o seu escalão escolar. Desloquei-me à Segurança Social para saber o porquê e o que lá me informaram é que ao verificarem os meus rendimento anual mais os tais mil e seiscentos do tal vale ultrapassei os oito mil euros no IRS por isso me reduziram o escalão. Entretanto recebo por parte da Segurança Social uma carta a informar que tenho uma divida á Segurança Social no valor dos mil e seiscentos euros do tal vale que me pagaram do rendimento mínimo acusando-me de ter recebido indevidamente esse valor. Neste momento estou a pagar a mesma dívida duas vezes. Pois fiz acordo para pagar esse dinheiro em prestações e continuo desde Janeiro com os abonos em escalão B e provavelmente o escalão escolar igual. Tenho enviado vários email para a Segurança Social para me reverem a situação e até ao momento ninguém se dignou a me responder nem a verificarem a situação e me darem uma resposta. Mas isto para não falar que desde 2010 até 2013 já tinham cortado a parte do rendimento mínimo da minha companheira por ela não ter a sua documentação regularizada. A minha companheira é Cabo- Verdiana , vive em Portugal desde os seus dois anos e meio de idade não conhece o seu país, tem tudo mesmo tudo português só não tem nacionalidade Portuguesa. Ela tem um visto permanente. Então a Segurança Social suspendeu a parte dela até ela apresentar o visto em dia. Como o visto demora algum tempo a ser feito , no consulado deram-lhe um documento para ela poder fazer prova de que já estava a ser tratado a sua renovação , documento esse que dava para tudo só não dava para a Segurança Social segundo a técnica que a atendeu aqui em Ermesinde. Pois mal a minha companheira teve o visto na sua posse foi imediatamente apresentá-lo na Segurança Social. Pois em vez de fazerem contas com ela do que estava suspenso e voltar a receber a parte dela do rendimento mínimo decidiram cortar de vez após ela apresentar o documento nunca mais se dignarem a lhe restituírem o que deveria receber , porque assim lhe foi dito que quando apresentasse o documento fazeriam contas com ela de tudo o que tinha ficado suspenso e começaria a receber novamente a sua parte, continuei a receber mais uns meses só a minha parte e a dos miúdos até resolverem cortar tudo e acontecer toda a situação acima que já referi. Posso provar tudo o que aqui estou a dizer.
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