Exmo (s) Sr (s),
Venho por este meio informar que tenho três filhos com sete meses de idade.
Neste mês de Março recebi do meu trabalho, em 20 de Março do corrente ano a quantia de 297,27€, conforme folha de Recibo de Vencimentos em anexo.
Em 25 de Fevereiro do corrente ano dei conhecimento à Segurança Social de Sesimbra, que a minha situação de Licença de Parentalidade tinha de ser alterada de 22 de Fevereiro a 23 de Março para 17 de Março até 15 de Abril, mas essa alteração entretanto não foi registada por lapso no sistema informático dos serviços da Segurança Social, conforme me relatado pela Segurança Social de Amora no decurso desta semana.
Derivado ao facto de me encontrar de Licença de Parentalidade (desde 17 de Março até 15 de Abril 2015), a Segurança Social deveria ter-me pago no dia 21/22 de Março a minha remuneração base, no valor de 791,87€, e ainda por cima foi-me indeferido o respetivo pagamento.
Foi-me respondido hoje, dia 27 de Março, por esses serviços que só iriam pagar-me esse valor no dia 21 de Abril 2015, ou seja, daqui a 26 dias!
Eu pergunto:
Como tenho dinheiro para alimentar os meus filhos ?
Como vou sobreviver com a quantia de 297,27€ até 21 de Abril 2015, se ainda estamos a 27 de Março e já não tenho dinheiro insuficiente ?
Como liquido as minhas despesas (água, luz, gás, casa) com 297,27€ ?
Como é que a Segurança Social pode indeferir-me o Pedido de Pagamento Extraordinário que elaborei, no dia que verifiquei que apenas tinha recebido a quantia de 297,27€, atendendo à situação que tenho 3 filhos para cuidar e expondo-lhes essa minha preocupação urgente?
Meus filhos de 7 meses vão passar fome e esperarem durante 26 dias até eu receber no dia 21 de Abril 2015, ou quem lhes vai dar de comer?
-Peço que os serviços da Segurança Social efetue o pagamento que me é devido, face ao assunto supramencionado.
Mais informo que irei recorrer a todos os meios legais no sentido de atenderem e resolverem o meu problema em virtude de ter responsabilidades urgentes com os meus 3 filhos de 7 meses de idade, que penso que quem está a ler este meu comunicado, não se alheará ao meu problema ou seja indiferente. Que tenha solidariedade face ao meu problema.
A minha situação aqui exposta não é uma situação fictícia ou ilusória, é realidade e muito preocupante!
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