Excias.
Junto com toda a nossa família, venho por este meio manifestar um grande sentimento de injustiça e frustração quanto a uma situação que passo a descrever.
O nosso pai foi recentemente submetido a uma cirurgia para tratar de fractura no fémur da perna esquerda e correu tudo bem. No momento da alta foi recomendado que o utente continuasse os tratamentos de fisioterapia iniciados no hospital. Foi pedido ao Centro de Saúde uma credencial para os tratamentos e transporte pelos serviços de bombeiros até ao local que devia praticar os actos clínicos. As credenciais foram emitidas sem problema, mas os bombeiros de pombal recusam-se a fazer o serviço sob pretexto que se tratando de um utente que necessita de meios de transporte adequados ( cadeira de rodas ou maca), não tinham meios para fazer este serviço.
Como pode ser possível só pelo facto do utente não poder ir em grupos de 6 ou 7 pessoas, está condenado a passar o resto da vida acamado com todas as implicações a nível de saúde que daí derivam. Pelo facto de usufruir de uma reforma que ronda os trezentos e setenta euros, o utente não tem possibilidades financeiras para suportar os custos com transportes por entidades privadas, fica então condenado a viver o resto da vida numa cama?
Com sentimento de desespero recorremos a este meio para e fazer apelo ao vosso sentido de humanidade e imploramos para que se possa encontrar uma solução que o utente possa voltar a andar o mais depressa possível como fazia á poucas semanas antes.
Queiram suas excelências aceitar os nossos cumprimentos respeitosos
Alcides Silva
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