No dia 3 de maio de 2017 um cliente da seguradora Logo passou um semáforo vermelho de mota colidindo com o nosso carro. A fonte de alimentação do nosso carro (elétrico) ficou danificada, deixando-o inutilizável, facto que a peritagem feita pela Logo pode comprovar. O nosso carro teve de ficar na oficina e nós ficamos sem viatura. Na altura do acidente o condutor da mota, imobilizado no chão, deu-se honestamente como culpado perante várias testemunhas e o agente da Logo informou o meu companheiro, através de um telefonema gravado, que nós tínhamos direito a levantar uma viatura de substituição desde que o fizéssemos numa casa autorizada pela Logo, como é o caso da Renault Chelas. Assim o fizemos.
Entretanto o condutor da mota descartartou-se vergonhosamente da culpa, originando uma longa cadeia de atrasos que nos pareceu bastante conveniente à Logo. Tivemos de acionar o nosso seguro de danos próprios, ficando sob risco de um agravamento da apólice. O nosso carro só ficou pronto no 13 de julho. Se não nos tivéssemos responsabilizado provavelmente ainda continuasse na oficina. Assim que o fomos buscar entregamos o carro de substituição, mas tivemos de pagar €2204,16 como se tivesse sido um aluguer. Não tínhamos esse valor disponível. Tivemos de contrair um empréstimo imediato que está fulminantemente a somar juros. Isto, para além dos €94,89 que gastamos em combustível, ao mesmo tempo que continuamos a pagar o leasing da nossa bateria, e dos €3,10 que gastamos em estacionamento, quando o nosso carro elétrico tem direito a estacionamento gratuito.
A nossa agente Zurich alertou-nos recentemente para o facto da Logo demorar a pagar as suas obrigações. Tendo em conta o histórico deste acidente pareceu-me prudente contactar a Logo para solicitar o reembolso das despesas que tivemos, particularmente com o carro de substituição, que está, conforme referi, a gerar juros. Anexei todos os comprovativos que considerei pertinentes.
No dia 24 de agosto de 2017 a Logo acusou a recepção do meu e-mail e pediu mais documentos. Estávamos de férias. Enviamo-los logo que voltamos, no dia 5 de setembro de 2017.
Nunca mais tivemos resposta.
No dia 23 de outubro telefonei à Logo. A funcionária Anabela Correia, que me atendeu, não me soube dar qualquer informação e disse que não havia alguém competente para o fazer na altura. Debaixo da nossa aflição, exigi que me ligassem até quarta-feira, dia 25 de outubro. Até hoje não recebemos qualquer comunicação.
O acidente, a má conduta do condutor da mota e a negligência da Logo não são da nossa responsabilidade. Mas estamos a ser gravemente prejudicados financeira e psicologicamente.
Peço à Logo que nos restitua o que nos deve imediatamente para acabar este desgaste sem termos recorrer a uma ação judicial.
Acrescento que a Logo investe muito em publicidade apelativa que não passa disso mesmo. Aos leitores recomendo que não se deixem enganar. Esta seguradora esta na lista das que mais tempo levam a pagar o que devem.
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