Sou cliente da Servithe há cerca de 3 anos e desde o início que existe um grande descontentamento, por dificuldades de acesso à empresa na pessoa do Sr. (*), insatisfação com os serviços prestados e actualmente, e daí a presente queixa, colocação em risco de clientes, nomeadamente, crianças.
Situação 1:
No dia 21 de Abril do presente ano zona comum do prédio circundante à piscina, onde existe a casa de banho dos condóminos encontrei a minha filha de quase 2 anos a brincar junto a um bidão com descrição de líquido corrosivo, no chão do wc com acesso a qualquer pessoa, nomeadamente crianças (conforme foto em anexo). Liguei para o sr. (*) relatando a situação e alertando para o elevado risco para a integridade dos nossos filhos e pedindo para que o referido líquido fosse colocado na arrecadação que se encontra na garagem e que está devidamente trancada. A resposta obtida pelo supracitado foi que "Desculpe lá Luísa mas eu não vou andar para cima e para baixo com algo tão pesado e isso costuma estar no armário"(sic). Reforcei junto do mesmo a necessidade de retirar aquele produto que coloca em risco a saúde dos nossos filhos e o Sr. (*) insistiu em que o colocaria no armário. Tendo em conta que o referido armário é de plástico, sem qualquer segurança, não tendo qualquer forma de ser fechado o sr. (*) perante a minha insistência referiu que iria colocar com a maior brevidade um cadeado de forma a não permitir o acesso aquele liquido corrosivo por outrém.
Hoje, dia 4 de maio passadas duas semanas o referido líquido encontra-se no mesmo armário, sem qualquer segurança e de livre acesso a crianças ou outros.
Situação 2:
Esta situação surge após pedido de acesso ao dossier de contas do condomínio (na sequência da Assembleia Geral) no dia 22 de Abril do presente ano, onde o Sr. (*) demonstrou pouca disponibilidade para aceder ao referido dossier (uma vez que este dossier se encontra em casa do Sr. (*)). Neste contacto telefónico ventilou-se a hipótese de nos encontrarmos na quarta feira seguinte (24) e o Sr. (*) pediu-me que o contactasse nesse dia para confirmar.
Tentei ligar 5 vezes mas dava sempre sinal de interrompido, recebendo eu de imediato uma SMS a dizer "INFORMAÇÃO: este número para o qual tentou ligar, ja está disponível". Contudo sempre que tentava ligar novamente o cenário repetia-se. No dia seguinte recebi uma mensagem do Sr. (*) a dizer que tinha pouca rede, respondi a questionar qual a próxima data que o mesmo teria disponibilidade para dar acesso ao dossier de contas e não obtive qualquer resposta.
Na Segunda-feira dia 30 de Abril tentei contactar novamente o Sr. (*) 3 vezes recebendo o mesmo sinal de interrompido e desligando a chamada com recepção imediata da mensagem da operadora já transcrita. Eu não conseguia realizar as chamadas, contudo o Sr. (*) enviava-.me mensagens ou ligava e nessa sequência o acesso ao dossier ficou agendado para a semana seguinte por impossibilidade do Sr. (*) dar acesso à sua casa antes.
No dia seguinte 1 de Maio o porta de acesso às garagens avariou e o Sr. (*) referiu que durante a noite o mesmo ficaria fechado ate à manhã seguinte para ser avaliado por uma equipa técnica. Como tinha a minha filha doente tentei ligar 6 vezes para o Sr. (*) para perceber se em caso de emergência durante a noite quais os procedimentos necessários para retirar o carro e o sinal de chamada interrompido e desligado mantinha-se com recepção imediata da mensagem, contudo o sr. (*) no mesmo momento contactava-me sem qualquer problema de rede ou fraca ligação. Nesse telefonema e face à minha preocupação com o estado de saúde da minha filha o Sr. (*) após referir qual o processo de abertura manual do portão e face à complexidade do mesmo enviou-me uma SMS a dizer que teria o telemóvel com som a noite toda e que se acontecesse alguma coisa só teríamos de ligar. Felizmente só tive de recorrer aos serviços de saúde com a minha filha no dia seguinte mas quando tentei ligar para o Sr. (*) no dia seguinte a mesma situação repetia-se. Resolvi ligar logo de seguida com o meu número privado e automaticamente o telefone tocava sem qualquer sinal de interrompido, o mesmo acontecendo se eu ligasse de outro número que não o meu, pelo que percebi que a empresa Servithe me estava a bloquear o acesso à mesma, impedindo-me de aceder ao contacto da empresa da qual sou cliente, e que, mais grave, numa situação de perigo eminente, onde o alertei para o estado de saúde da minha filha e a possibilidade de ter de sair de casa para a levar ao hospital.. o contacto que ele me deu não estava disponível. Assim, no dia 2 de Maio através do telefone do meu marido consegui falar com o Sr. (*) que quando questionado acerca desta situação e pedido um esclarecimento para o sucedido, refere que "Não estou a perceber nada Luísa, estou a sair do trabalho, ainda não jantei e não estou com cabeça para falar consigo"(sic). Quando peço um agendamento de uma reunião para esclarecimento desta situação a resposta foi "Olhe Luísa não sei quando vou ter espaço na agenda para isso, desculpe mas não quero falar mais" (sic).
Assim, é grande o meu descontentamento face à prestação de serviços da empresa Servithe na pessoa do Sr. (*), sinto-me profundamente desrespeitada e que a minha integridade e a do meu agregado familiar está a ser colocada em causa por esta empresa.
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