Reclamo em nome dos meus pais que receberam uma carta dos SMAS de Sintra a informar que no dia 1 de junho de 2016, entre as 10h e as 12h, iriam proceder à substituição do contador instalado na morada de abastecimento e que, caso não fosse viável, deveriam contactar a Gasfomento pelo telefone indicado na referida carta.
Ora, nesse dia cortaram a água na morada onde deveriam ter substituído o contador porque não estava ninguém em casa apesar de se terem deslocado à morada antes da hora marcada.
A minha mãe foi informada por um vizinho que já tinham substituído o contador dele (no mesmo prédio) e que já se tinham ido embora, apesar de ainda não serem 10h.
A minha mãe, que já tem uma idade avançada, ficou nervosíssima ao telefonar para a empresa gasfomento para saber se voltariam dentro do horário combinado e a informaram que teria de pagar 45 euros + iva para voltar a ter água.
Considero abusivo este procedimento uma vez se deslocaram antes da hora agendada e não esperaram. Para além disso, nunca houve qualquer atraso no pagamento do consumo de água como podem verificar no histórico da sua conta.
A minha mãe voltou a telefonar para a empresa a dizer que precisava de água e que já tinha uma idade avançada, pelo que a informaram que enviariam um colaborador para restabelecer o fornecimento de água e que o valor seria debitado na fatura.
O que mais me incomoda é a atitude do colaborador que veio restabelecer o fornecimento da água e que era o mesmo que o tinha cortado. Primeiro, insistiu que já eram 10 horas quando lá tinha ido, depois que o relógio da minha mãe estava atrasado e acabou por confrontar o relógio dele com o da minha mãe (telemóvel) e que indicavam a mesma hora.
Apesar da minha mãe ter testemunhas, penso que a empresa pode confirmar a hora a que foram substituídos os contadores no mesmo prédio.
De qualquer forma, considero abusivo o corte do fornecimento de água e o pagamento do valor para o restabelecer.
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