Em resposta à reclamação apresentada informo que a SOLTRÁFEGO tem as suas instalações na Avenida Comendador Ferreira de Matos, desde há mais de 20 anos e durante muitíssimos anos quase não havia movimento nessa Avenida.
A SOLTRÁFEGO presta serviços de instalação e manutenção de instalações críticas como sejam a rede do Metro do Porto e de gestão de tráfego e de via pública em diversas cidades e tem cerca de 80 colaboradores, pelo que as viaturas estacionadas na Avenida referida, são viaturas de transporte dos colaboradores que trabalham na sua sede ou que ali recorrem para planeamento de serviços e aprovisionamento de materiais.
Esclareço que a SOLTRÁFEGO não é uma oficina automóvel, pelo que a questão de utilizar os lugares de estacionamento com viaturas reparadas não deve ser colocada a esta empresa.
As viaturas da SOLTRÁFEGO são viaturas de trabalho e que são utilizadas diariamente, pelo que não utilizamos os lugares de estacionamento como extensão da garagem da empresa.
Nos últimos anos, felizmente, que à nossa zona chegaram muitas empresas que criaram milhares de empregos, como sejam as instalações, no Norte, do grupo EMPRESA, estúdios a Norte da SIC, o CEIIA, a SODEXO, a FINERGE e a própria MERCADONA que não permite ao seu pessoal estacionar no parque de clientes, além de muitas outras.
Para aumentar às dificuldades que todos sentimos, pois também muitíssimas vezes temos de encontrar lugar de estacionamento bem longe da nossa morada, a Câmara de Matosinhos colocou mesmo a norte desta zona uma concessão com parquímetros levando os condutores a procurar lugares grátis para os nossos lados. Para evitar que se façam estacionamentos de longa duração e permitir rotatividade já colocámos à mesma Câmara Municipal a possibilidade de alargarem a zona de estacionamento pago para a Avenida onde estamos instalados.
Perto há uma estação do Metro do Porto para facilitar a utilização do transporte público e alguns dos nossos colaboradores assim o fazem.
Informo que os lugares de estacionamento são públicos e nunca solicitámos estacionamento em lugares privativos, apesar de isso nos poder ser autorizado.
Os únicos lugares que pedimos fossem reservados são os necessários para os nossos colaboradores com necessidades especiais, pois temos um programa de apoio para pessoas de mobilidade reduzida.
A vergonha da resposta emitida diz sobretudo da empresa.
Se todos ocupassem o espaço público porque podem, nada restaria de sentido cívico.
A reclamação tem aver com as crianças com Paralisia Cerebral que acompanho, que não têm estacionamento perto, para elas a sua sugestão de Metro é insultuosa.
Mas diz, uma vez mais, da falta de sentido cívico da empresa, para a qual era preciso uma educação e um sentido de responsabilidade de bem comum que claramente não têm.
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