Adquiri recentemente um pacote de férias para a minha família junto da operadora Soltrópico.
Ainda não tinha saído de Portugal e já os problemas começavam. O meu bilhete no site da TAP (Companhia aérea) aparece a vermelho e com a indicação “Bilhete com Problemas”. Decidi contatar o Call Center da TAP com o objetivo de solucionar o meu problema. Fui informado que ao meu bilhete, estava associado uma criança. Referi que a minha reserva nunca havia tido crianças e que só podia tratar-se de um erro. A TAP explicou-me que nada poderia fazer por se tratar de uma reserva de operadora/agência, são eles que gerem as reservas e só eles sabem a quem pertence tal criança para que possa ser associada ao respetivo adulto. Decidi contatar a agência de viagens a fim de solucionar o problema. Fui informado de imediato que a situação é da responsabilidade da Soltrópico, que no momento de separação de reservas globais cometeu esse erro, o que levou a criar este problema. Pediram máxima urgência. Com o objetivo de reforçar liguei também para a Soltrópico e pedi urgência no pedido já efetuado pela agência, só assim conseguiria marcar os assentos pretendidos para a viagem.
Decorridas 24horas lá consegui efetuar o check-in, mas não nos lugares pretendidos.
No destino, aproximasse o momento de regressar e para espanto de todos tenho exatamente o mesmo problema, o meu bilhete volta a ter a tal criança associada. Após diversas tentativas de contacto com a TAP, lá consegui chegar ao contacto em péssimas condições com um operador que me informou, que não poderia viajar assim. Tentei a todo o custo arranjar forma de enviar um email para a agência (em virtude da diferença horária, em Portugal estava tudo encerrado) a fim de resolverem rapidamente o problema. Ao fim de um dia de férias estragado com todo o stress de ver esta situação resolvida e puder embarcar, lá recebi informação que o problema havia sido corrigido e que já podia fazer check-in.
Já em Portugal, tentei aferir responsabilidades junto da Soltrópico que num primeiro momento limitou-se a imputar as responsabilidades à TAP. Quando apresentadas as diligências da TAP, a Soltrópico tenta que o tempo passe para que o cliente se esqueça que comprou um pacote de problemas e não um pacote de férias. Até poderia aceitar que o problema tivesse ocorrido na viagem de ida mas voltar acontecer na viagem de regresso onde em muitos casos não há sequer comunicações, é pura incompetência, não existiu sequer a responsabilidade de verificar a reserva de regresso! A Soltrópico, na qualidade de responsável pelas reservas dos clientes deve garantir que nenhum cliente tem problemas com os seus bilhetes e que as reservas respeitam o pedido da agência.
Em momento algum a Soltrópico se disponibilizou a indemnizar-me face aos gastos apresentados e transtornos causados. Nunca existiu qualquer contacto nesse sentido e todas as respostas têm por objetivo desviar o assunto, é inexplicável a incompetência desta entidade e em particular do colaborador Nuno Anjos, Dir. Comercial, que se limita a responder ao cliente de forma infundada e sem qualquer nexo, fingindo a todo o custo que não percebe a correspondência enviada. O processo seguiu agora para o provedor e via judicial.
Alerto todos aqueles que pretendam comprar um pacote de férias que não optem pela Soltrópico uma vez que aqui encontrarão pacotes de problemas.
Se não tivesse o cuidado de preparar as minhas viagens, tenho certeza que não teria embarcado!
Estimado Senhor Bruno Ferreira,
Creio que o melhor será direccionar a reclamação para o Provedor do Cliente da Apavt (Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo) organismo que é presidido pelo Dr. Vera Jardim, ex-ministro da Justiça.
O que for decidido pela Provedor, a Soltrópico irá cumprir na sua totalidade como sempre o fez.
Nesta altura estamos com opiniões divergentes pelo que, ao fazermos prevalecer a lei, seguramente que teremos os direitos salvaguardados.
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