Swiss Dental Services - Retenção do valor pago e não permissão de utilização do valor

No dia 1 de maio deste ano recorri à clínica Swiss Dental Service para obter informação sobre o regime de implantes e facilidades de pagamento. Fui recebida por uma senhora chamada Rita Dinis que fez o seu trabalho da melhor forma, conseguindo que eu, mesmo tendo lhe dito que não estava preparada para fazer já o contrato, de forma agressiva me convenceu a pagar o sinal. Transferi no momento 200 euros por adiantamento do trabalho que lhe disse só poderia ter início em junho ou julho. Foi-me entregue uma folha sem qualquer formalidade e sai de lá apenas com o recibo do pagamento por multibanco. Nesse mesmo mês, tive um acidente de carro e os despesas não me permitiram continuar com o tratamento previsto. Contactei a senhora Rita para saber d possibilidade de reaver o valor pago e garanti que mal a minha vida se reorganizasse de novo, teria a minha garantia de que iria fazer tratamento na clínica. Fui ignorada pela senhora e após, muitos telefonemas e mensagens, foi-me dito que não teria direito a reaver os duzentos euros pagos.
Estupefacta, dirigi-me á clinica localizada no Parque das Nações onde fui recebida por uma senhora de nome Sandra Dias, coordenadora da clínica. Apresentei-lhe a situação de forma educada e a senhora informou-me de que iria saber o que se passara e que entraria em contacto comigo. passaram deus semanas e nada. Entrei em contacto com a senhora e foi-me dito que eu tinha assinado um documento onde concordava que em caso de desistência eu não teria direito a reaver o valor pago. Atenção que eu não fazia ideia de que tinha assinado tal documento. Procurei na pasta de documentação que me fora entregue e nada. Pedi esse documento e sim, lá estava uma assinatura minha num documento que me não foi entregue e que eu não me apercebi que continha essa alínea (que não me foi referida em momento algum pela vendedora).
Perante este facto, enviei várias mensagens `senhor Sandra Dias perguntando se, ao menos, poderia utilizar esse valor de 200 euros para fazer um pequeno tratamento de que necessito com urgência (extração e preenchimento). Até hoje não recebi qualquer resposta. Fui completamente ignorada primeira pela comercial Rita Dinis nem pela coordenadora da clínica do Parque das Nações D. Sandra Dias.
Depois de muito refletir e conversar com várias pessoas, decidi fazer uma reclamação formal. A forma como esta clínica se comportou comigo é reveladora de uma estratégia imoral e nada ética na relação com o cliente. De referir que o facto de não informarem o cliente de que em caso de desistência perde automaticamente o valor pago é revelador de má fé.
Por outro lado, importa lembrar que a vida custa a todos e que não se podem dar ao luxo de extrair 200 euros assim, sem mais nem menos, a alguém que deles necessitou e que pediu para adiar o tratamento.
Maria do Carmo Miranda Machado