Lamentável o tratamento que uma companhia de bandeira dá aos seus clientes.
Não tenho dados, mas pelos elementos que recolhi, o voo para Valência/Lisboa (e vice versa) deve ser o recordista em bagagens que “NÃO SEGUEM”, e este é o termo correcto, pois devido às limitações do avião, as mesmas são deliberadamente deixadas em terra.
Mete dó uma empresa ter um posicionamento destes perante os seus clientes, caso não saibam, a qualidade nos serviços não é algo a que uma empresa se proponha atingir, ou ela tem essa qualidade ou não têm, e a TAP, na referida rota, anda aos papéis, parece uma transportadora de vão de escada, assim caso não tenha condições de efectuar o serviço com qualidade, deverá abandonar esta prestação.
É conhecido que esta rota tem picos que são ocasionados pelas partidas/chegadas dos cruzeiros (Domingos), qual a razão então pela qual para este dia não é reforçada a oferta? A utilização de um meio que pudesse acomodar todas as bagagens dos passageiros poderia fidelizar clientes e eliminar hostilidades que se vão propagando de boca em boca a conhecidos e amigos, levando nestes potenciais futuros clientes, à criação de estigmas perante a utilização desta rota operada por parte da TAP. Haverá pior pavor do que projectar umas férias de sonho, e estas poderem ser comprometidas por factores exógenos?
É ainda chocante que a TAP potencie a criação de GAP’s, ao vender um serviço que inclui bagagens (20kg), e saber de antemão que se vender toda a lotação do voo onde os passageiros transportam o limite de bagagem permitido, parte da mesma ter de ficar retida por incapacidade do avião as transportar. Como é sabido, os senhores comercializam serviços, e os serviços são vendidos e só posteriormente utilizados, assim esta relação comercial utiliza uma base de confiança que o cliente dá ao prestador do serviço. Façam agora um pequeno exercício mental:
- Qual seria o vosso posicionamento perante um prestador de serviços que se comporte como a TAP se comporta nesta rota? (Sejam honestos e críticos nesta análise, pois só assim poderão evoluir perante as criticas que vos são colocadas).
Para terminar, é vergonhoso que esta situação tenha levado à intervenção da Guarda Civil espanhola no aeroporto de Valência no voo TP795 de 12 de Junho de 2011 com partida marcada às 17.45. Foi triste verificar que o pessoal da placa, bem como a própria guarda já tinha este problema identificado, e apontava a TAP como incapaz de resolver a situação.
Espero efectuar mais cruzeiros, MAS NÃO VOU UTILIZAR OS NOVAMENTE OS VOSSOS SERVIÇOS NESTAS CONDIÇÕES.
Este é o nº da reclamação feita em Junho (FC2011-14985.), ao qual ficaram num prazo de 8 semanas de dar resposta,e que depois de 2 insistências ainda aguardo que alguém do eficiente serviço de assistência a clientes se digne dar uma resposta.
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