No voo da TAP nº 58, de Brasília para Lisboa, no dia 26 de maio de 2016, viajei no lugar 21 D debaixo de um ar condicionado gélido que me pôs doente. Avisei, desde o início do voo, que a temperatura do ar condicionado tinha de ser alterada pois seria impossível fazer uma viagem assim sem ficar doente. Acabei por fazer uma viagem de 10 horas debaixo de uma cortina gélida de ar. No mesmo dia tive febre e adoeci com uma infeção respiratória que ainda hoje me afeta apesar de já estar a antibiótico. Sou médica e sei os riscos para a saúde de viajar em tais condições.
É absolutamente inaceitável que não tenha havido diligências para corrigir o problema, tanto mais que já era conhecido como tal pelo pessoal de bordo que referiu que "Sim, esse lugar, por volta do nº 20, estava com um problema no ar condicionado". Portanto, era já um problema conhecido que deveria ter sido corrigido em terra, não permitindo que o avião continuasse a viajar naquelas condições, sujeitando os passageiros a ficarem doentes.
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