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TAP - Overbooking, tratamento desrespeitoso e desresponsabilização da TAP

Sem resolução
Afonso Barros
Afonso Barros apresentou a reclamação
13 de junho 2018

Gostaria de tornar pública a forma vergonhosa como fui tratado num voo TAP no dia 27/4. Uma empresa que é parcialmente suportada pelo esforço de muitos portugueses (que – e era o meu caso – tentava privilegiar os voos TAP em detrimento dos low cost, apesar dos custos acrescidos) e pelos impostos de todos os portugueses, e que nos devia honrar, teve comigo um tratamento completamente desrespeitoso e lesivo dos meus direitos de cliente e, acima de tudo de cidadão.

Com voo marcado para Londres (TP358), dia 27 de abril de 2018, com partida de Lisboa às 19:05, eu e a minha namorada estávamos no aeroporto às 17h30, já com o check-in feito, só com bagagem de mão, pois precisávamos de ser muito rápidos na chegada a Londres para podermos apanhar um transporte público para o nosso destino. No início da fila de embarque, fomos abordados por uma funcionária da companhia que nos propôs que, uma vez que o avião estava em overbooking e, em caso de necessidade, voássemos no voo seguinte – às 20h20 em troca de 400 euros para cada um. Aceitámos, apesar do transtorno com os horários, porque esse montante poderia ser muito útil para nós.
Depois de mais de 30 minutos passados da hora de partida do voo inicial, funcionários da TAP (3 mulheres e 1 homem) que se encontravam no balcão na porta N45 dirigiram-se a nós, aos gritos, a dizer-nos que tínhamos que embarcar imediatamente, e que se não entrássemos em 2 minutos, já não íamos embarcar! Evidentemente que àquela hora, já tínhamos assumido que iríamos no voo seguinte, uma vez que já passavam mais de 30 minutos da hora de partida. Em clara situação de desconforto e stress, dirigimo-nos a correr ao balcão para embarcarmos e, num tom tremendamente agressivo e insultuoso, uma das funcionárias da TAP ordenou-nos que as malas fossem para o porão. Reclamámos, pois tudo o que se estava a passar era da estrita responsabilidade da TAP. Afinal, nós tínhamos sido uns dos primeiros clientes na fila inicial e só saímos da mesma porque nos disseram que o avião ia estar em overbooking e que nos ofereciam 400 euros a cada um para irmos no voo seguinte. Perante este tratamento, pedi para fazer uma reclamação, ao que me responderam, e cito, “se quer fazer uma reclamação faça, mas ou entra agora ou já não voa”.
Os gritos e as palavras agressivas foram uma constante na forma como os funcionários se nos dirigiram. Tão maltratado e desrespeitado fui que me senti mal, com uma elevação súbita da tensão arterial (que nunca tinha tido) e os paramédicos tiveram que ser chamados para me assistir (poderão confirmar esta ocorrência nos registos do aeroporto). No final, acabámos mesmo por não conseguir embarcar no nosso voo inicial.
Em síntese, e APENAS devido à forma como a TAP geriu todo este processo, acabámos por ter que ir no voo seguinte, em lugares diferentes dos que tínhamos pago anteriormente, sem recebermos qualquer compensação. E isto, depois de termos sido maltratados e de, no meu caso, ter tido que receber ajuda dos paramédicos. Considerando o atraso do primeiro voo, a proposta que me foi feita de ir no voo seguinte a troco de 400 euros e a forma como me trataram levando-me a necessitar de ajuda médica, considero que esta ocorrência correspondeu a uma recusa de embarque, lesando-me nos meus direitos de passageiro.
Solicitei, por escrito, (carta e email dirigidos ao Presidente da Comissão Executiva da TAP) a 1 de maio de 2018 –referência 2018/130743 e no dia 17 de maio referência 2018/152364, a reparação dos danos causados, compensando-nos com a verba que nos tinha sido prometida e a empresa recusou-se sempre a assumir a sua culpa neste processo.
Para além de indignado com o posicionamento institucional da companhia de bandeira que nos devia orgulhar e não envergonhar, considero-me lesado como cidadão e quero tornar pública esta situação.

 

Data de ocorrência: 13 de junho 2018
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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