Há um ano (05-08-2015) comprei um suporte de smartphone para o carro. Usei-o durante pouco mais de um mês. Passado um ano, a semana passada, a ventosa do suporte quebra e separa-se do resto do aparelho inutilizando-o.
É importante dizer que o suporte apenas foi utilizado no total menos de 1 mês e meio, pois apenas o usei o Verão passado e este verão. Durante o resto do tempo esteve guardado em casa. Ou seja, apesar de ter sido comprado há um ano tem uma utilização muito mais reduzida.
Hoje (10-08-2016) dirigi-me à loja da Phone House do Colombo onde apresento o suporte e peço para activar a garantia (troca ou reparação). Sou informado que apenas podem fazer a troca se tiver o suporte na embalagem original. Confirmei explicitamente que poderiam trocar, que estava coberto pela garantia: a senhora até verificou a factura. Mas sem a embalagem, por se tratar de um acessório, não podia fazer nada.
Resignado, vim investigar melhor esta questão. Segundo o Guia das Garantias publicado pela Direcção Geral do Consumidor não é necessário possuir a embalagem original para invalidar a garantia.
O Guia que consultei encontra-se aqui: * PROIBIDO *://www.consumidor.pt/upload/membro.id/ficheiros/i005523.pdf
Assim sendo gostaria de ver esta questão resolvida e que me fosse substituído ou reparado o suporte.
Muito obrigado pela atenção.
Não responderam sequer à minha reclamação.
Voltaria a fazer negócio? Não
A única forma de tratamento que estes vendedores de enganos entenderiam seria verem as lojas "às moscas". Mas isso não acontece facilmente porque a informação dos atropelos aos clientes apenas passa de boca-a-boca. Faltam impunemente às tentativas de conciliação em tribunais, não cumprem os acordos efectuados quando da venda dos produtos ou empurram o cliente para uma "companhia de seguros" fictícia, que mais não é que um serviço descentralizado deles próprios. E jogam no facto de termos mais que fazer do que andar-mo-nos a desgastar e a gastar ainda mais dinheiro do que os valores dos bens em litígio. Infelizmente, estas empresas de nicho de mercado fazem mais mal que bem ao consumidor, mas vão-se safando porque o próprio consumidor tem culpas no cartório. É por-lhes uma cruz e não voltar a comprar nada lá, nem mesmo em promoções tentadoras.
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