Transtejo - Conduta imprópria por parte de marinheiro

À data do dia 1 de novembro de 2022, na travessia Barreiro-Lisboa no transporte fluvial das 16:55, depois de embarcar e me sentar com a minha família, esposa e filhas de 3 e 2 anos, a minha filha de 3 anos pediu-me para ir à casa de banho, expressando aflição.
Ao me deslocar junto das casas de banho da embarcação, verifiquei a privação do uso das mesmas, incluindo as reservadas a pessoas com deficiência, por motivos ligados ao Covid. Na procura de esclarecimento e solução, desloquei-me junto do marinheiro que terminava as ações de fecho de porta o qual me esclareceu que as instalações estavam indisponíveis por ordem da administração.
Recolhi ao espaço para fazer a viagem, mas a insistência da criança levou-me a ir à sala de comando solicitar solução ao comandante. Chegado lá, fui recebido por dois colaboradores que de forma profissional e simpática compreenderam a situação e categoricamente me esclareceram para me dirigir à sala dos marinheiros para ir à casa de banho com a menina. Ao chegar à sala dos marinheiros, na presença do marinheiro a quem inicialmente tinha solicitado solução e um outro mais novo que simpaticamente nos cumprimentou, fui recebido pelo primeiro com palavras agressivas e de mau caráter, completamente desapropriadas em frente a uma criança de 3 anos. Depois da troca de algumas palavras sobre a falta de solução do mesmo na primeira abordagem, resolvi virar costas e atender ao que era importante. Quando saí da casa de banho, o marinheiro chamou-me palhaço o qual questionei da necessidade e pedi a identificação, a qual me foi imediatamente negada com agressividade ao ponto do marinheiro se começar a deslocar na nossa direção, colocando em causa a segurança da menina de 3 anos. Por achar que o ambiente que se estava a descontrolar e por não compactuar com este tipo de comportamento, depois de sentar a minha filha junto da restante família, porque estava extremamente ansiosa, dirigi-me novamente à sala de comando para reportar a situação. Novamente fui atendido com uma classe e brio categóricos, tendo sido prestadas várias vezes os pedidos de desculpas de ambos os colaboradores face ao sucedido.
Na altura indiquei ao comandante que não iria apresentar queixa, mas acho inadmissível o que se passou e por isso acho inevitável a tomada de medidas drásticas de modo a manter a credível imagem da Transtejo Soflusa.