Travelers Operador Turistico
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Travelers Operador Turístico - Reclamação sobre os serviços prestados

Sem resolução
Tânia Ferreira
Tânia Ferreira apresentou a reclamação
16 de julho 2015

Exmos Srs.

Serve a presente para apresentar uma reclamação sobre os serviços
prestados pelo Operador Turístico Travelers, após solicitarmos
cancelamento de uma reserva para o destino Djerba - Tunisia, cujos
factos passo a relatar.

Adquirimos uma viagem na Agência de Viagens Mil Destinos, na FIL, na
altura da Bolsa de Turismo de Lisboa.

O destinos escolhido foi Djerba - Tunisia, Hotel Sentido Djerba Beach,
de 5 a 12 Julho 2015, regime de tudo incluído, por 805€ por pessoa,
usufruindo do desconto referente à dita feira.

A reserva foi feita e confirmada pela agência de viagens, e pagámos o
valor de sinal solicitado ( documentos em anexo - confirmação de
reserva, faturas e recibos )



Em Março, a Tunísia foi palco de um atentado no Museu do Bardo, onde
morreram turistas, e por esse motivo, falámos com a Mil Destinos a
saber o que nos aconselhavam a fazer. Foi nos dito que era um acto
isolado e que como ainda faltava muito tempo para a nossa data de
partida, não haveria motivos para alarme.

Nessa altura, concordámos em manter a reserva como estava.



Posteriormente, fomos à agência, fazer o segundo pagamento e falar
melhor sobre o destino ( recibo em anexo ).

E combinámos voltar no início do mês de Julho para pagar o restante em
falta e levantar a documentação para a viagem.



No dia 26 Junho, a Tunísia é novamente palco de um atentado
terrorista, desta vez num resort, onde matam discriminadamente
turistas em plena praia
(* PROIBIDO *://expresso.sapo.pt/internacional/2015-06-26-Sobe-o-numero-de-vitimas-39-mortos-e-36-feridos-em-atentado-na-Tunisia,
* PROIBIDO *://www.dw.com/pt/estado-isl%C3%A2mico-assume-autoria-de-atentado-na-tun%C3%ADsia/a-18328864,
* PROIBIDO *://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4648431,
* PROIBIDO *://www.tvi24.iol.pt/internacional/estado-islamico/novo-video-mostra-autor-do-atentado-na-tunisia-a-caminhar-na-praia;
).

Neste mesmo dia, contactámos a agência para desistir da viagem, pois
não iríamos para um destino que não nos oferece segurança mínima para
as nossas vidas e nas nossas tão esperadas e merecidas férias.

A agência disse-nos que iria contactar o operador Travelers, para
saber a posição deles face aos acontecimentos chocantes do dia.

Mais tarde nesse dia, foi nos dito que ao cancelarmos a nossa viagem,
não haveria direito a qualquer reembolso por considerarem o destino,
um destino seguro e não irem cancelar a operação charter para Djerba.
Mas só na segunda feira seguinte é que viriam a sair vários
comunicados a esclarecer os agentes e os clientes sobre a posição dos
operadores turísticos na questão dos cancelamentos e reembolsos de
viagens para a Tunísia.



Logo a partir desta data, a nossa posição foi de pedir o cancelamento
da reserva sem gastos, pois tememos pela nossa vida e não há ninguém
que nos pudesse garantir que o mesmo não se passaria em Djerba e
passava a ser mais um " acto isolado ".

Confrontados com a posição irredutível da Travelers, tentámos inúmeras
vezes fazer ver à agência que a situação era de pânico, e não nos
podiam obrigar a ir para um destino em pleno terrorismo. A agência foi
sempre falando connosco, e com o operador, mas a resposta foi sempre a
mesma.

Como não obtínhamos a resposta desejada por parte da agência de
viagens, decidimos enviar email diretamente para a Travelers a
solicitar um esclarecimento sobre a situação, não obtendo qualquer
resposta no dia seguinte, enviámos novamente email, não obtendo
igualmente qualquer resposta. Decidimos então ligar diretamente para o
operador que também não atendeu logo em primeira instância. Fui
atendida pelo Sr. Luis Gonçalves que se mostrou uma pessoa de baixo
nível, que garantidamente não deveria estar

Na posição que está, pois não tem capacidades para atendimento a
clientes. Liguei apenas enquanto cliente que estava lesada com toda
esta situação e pretendia ter algumas respostas. Uma das questões que
fiz prendia-se com o fato de, caso fosse para a Tunísia e me
acontecesse alguma coisa, quem pagaria a indeminização à minha
família, ao que o dito Sr. me responde da seguinte forma, passo a
citar: “Respondendo muito friamente, caso morra na viagem , temos um
seguro de vida que cobre essas situações e a sua família será
indemnizada!” E posteriormente desligou-me a chamada na cara. Em
seguida, o João Teixeira (um dos lesados) ligou para o Operador a
atendeu novamente o Sr. Luis Gonçalves que lhe voltou a desligar o
telefone na cara, mesmo sabendo que eramos clientes e estávamos
nervosos com toda a situação.



A agência, a pedido do operador, ofereceu nos em alternativa a
perdermos todo o nosso dinheiro, a possibilidade de irmos noutra data,
mas para o mesmo destino, o que seria impensável, ou irmos para o
Egipto, destino em igual situação de ataques terroristas (
* PROIBIDO *://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=191978, ,
* PROIBIDO *://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=840797&tm=7&layout=121&visual=49

Obviamente, ao não querermos ir para Djerba, não iríamos para o
Egipto, que se encontrava nas mesmas condições de insegurança e
terrorismo, além disso já nem havia lugar para nós no avião para os
dias que tínhamos disponibilidade, por isso nem considerámos também
uma alternativa).

A agência tentou em última instância, negociar com a Travelers, a
possibilidade de ficarmos com um crédito no operador, para outra
viagem que não nos charteres, ou seja, para um pacote à medida, que
nos sairia muito mais caro a nós, mas estaríamos dispostos a pagar, já
que os destinos seriam muito mais variados do que só Tunísia ou
Egipto, mas mesmo assim, esta opção foi nos recusada pelo operador.



Toda esta situação nos causou inúmeros problemas, tanto a nível moral,
emocional e financeiro, pois ficámos nervosíssimos e stressados com
tudo isto, chegámos a ter problemas de saúde. Eu sou doente hipertensa
e cheguei mesmo a não poder ir trabalhar devido à ansiedade e ao
disparo da minha tensão arterial para 19/10! Nos nossos empregos
chegámos a ficar prejudicados, pois ao tentar resolver a situação, não
demos atenção devida ao trabalho e chegámos mesmo a ser chamados à
atenção e alguns de nós mesmo à beira de perder o emprego. Já sem
falar na parte financeira, pois ficámos triplamente lesados sem
viagem, sem dinheiro para viajar e sem férias!





Por todos os pontos expostos e comprovados por documentação anexa,
vimos por este meio, exigir à Travelers, que nos restitua todo o
dinheiro que lhes foi pago em nosso nome pela Mil Destinos, e não só o
valor das taxas de aeroporto ( que só dia 01/07 nos disseram que
devolveriam ).



Aguardamos assim a vossa rápida e imparcial análise sobre o exposto,
de modo a podermos continuar a ter confiança nas empresas Portuguesas
de Turismo, nomeadamente agências de viagens e operadores turísticos,
e não fiquemos absolutamente revoltados com o panorama " viajar ",
traumatizados com a situação de stress e pânico que fomos sujeitos, e
desfalcados pela falta de reembolso do nosso dinheiro, que no final
das contas entrou diretamente para os cofres do operador, já que não
ocupámos lugar no avião no hotel, nem fizemos quaisquer despesas
alimentares ou com serviços terrestres no destino por termos cancelado
a viagem antes da partida.

Data de ocorrência: 16 de julho 2015
Travelers Operador Turistico
22 de julho 2015
Exmos. Senhores,

Acusamos a recepção da presente reclamação que, muito agradecemos e que mereceu a nossa melhor atenção.

Nos termos da Lei, não podemos responder a tal reclamação, pois o nosso Cliente não é o reclamante, mas sim a agencia de viagens, a quem o reclamante deverá dirigir a Sua reclamação.

De qualquer forma, como o conteúdo da presente reclamação contem expressões que consubstanciam a prática dos crimes de difamação e injuria, solicitamos no prazo máximo de 5 (cinco) a emissão de certidão para entrega junto da Procuradoria Geral da República, para inicio de procedimento criminal contra o reclamante, em nome da Travelers e do Colaborador Luis Gonçalves.

Travelers P/Departamento Jurídico
Tânia Ferreira
25 de setembro 2015
Reclamação não resolvida
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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