No dia 23/10/2020, foi dada alta hospitalar pelo Trofa Saúde da Amadora ao meu pai, pessoa com 93 anos, doente terminal e com problemas vários a nível cardíaco, pulmonar, entre outros.
No dia 22/10/2020 fui contactado pela médica que avaliou o meu pai e fui posto ao corrente da situação clínica e que lhe seria dada a alta na 6ª feira, mas, seria informado quando a mesma se concretizasse, o que tal não veio a acontecer.
No dia da alta e após vários contactos com a unidade hospitalar em causa, nomeadamente, por volta das 19.00 horas (resido em Setúbal) e após minha insistência lá fui informado que o meu pai estaria no r/c para ser transportado para casa.
De seguida liguei para a minha mãe, pessoa com 91 anos e com problemas de mobilidade, a dar conta da informação, tal é o meu espanto, o meu pai já tinha sido chegado em casa.
Foi deixado à entrada da casa, por sorte, a minha mãe não estava sozinha, teve gente que levaram o meu pai para a cama e constataram que tinha uma UPP na sacro com o penso sujo, além do estado geral dele se encontrar pior (apático, desorientado). Ao ser consultado o relatório da alta, o mesmo nada refere nem o que fazer, nem uma indicação para ser tratado por enfermagem, nem nada.
Também tenho que referir que como resido em Setúbal, liguei para o Trofa Saúde da Amadora para obter alguma orientação, da 1ª vez ficaram de me ligar com carácter de urgente, tendo voltado a insistir às 0.00 do dia 24/10 e ainda estou à espera de uma indicação.
Dada a situação acima e para ter alguma orientação, liguei para a linha do SNS24 e foi-me aconselhado que o meu pai deveria ser consultado por médico e comunicaram ao Hospital Fernando Fonseca e que se veio a concretizar o seu transporte pelo INEM.
O modo como foi tratado, tendo as circunstancias descritas, considero que não foi correto todo o procedimento da alta do meu pai, devido à idade e consciente do seu estado, considero que deveria ter sido tratado com mais respeito.
A tudo isto que descrevo, o meu pai foi “largado” em casa, acompanhado de um objecto (anexo foto) que não sei para serve, nem sequer vem mencionado em nenhum documento médico que o acompanhou, tal foi serviço prestado, FALTA DE INFORMAÇÃO E RESPEITO.
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 25 de outubro 2020
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