TST - Má conduta por parte de motorista

Venho pela presente, manifestar a minha indignação e descontentamento relativamente aos factos ocorridos hoje, dia 15/12/2015 pelas 08:32h.
Muito se esperou hoje na paragem do Pragal (Portagens) por uma carreira que se dignasse a receber passageiros. Pelo menos 4 autocarros, pararam antes da paragem para largar passageiros recusando aceitar outros por excesso (ou não) de lotação, até que um, não menos lotado que os anteriores, parou na paragem e abriu as portas permitindo a entrada de passageiros. Antes de arrancar, e num tom de voz muito rude e agressivo, o sr. motorista (de senhor não tem nada), proferiu a seguinte frase para uma senhora passageira: "Ou se chegam para trás da linha ou saem!" usando uma postura e um tom de voz frio e ao mesmo tempo ofensivo. Assim que arranca, a senhora diz-lhe a seguinte frase: "Voçês (motoristas) andam a abusar!" referindo a constante falta de respeito para como os passageiros no tom de voz usado. O sr. motorista, em vez de assumir uma postura digna de um bom profissional, explicando calmamente o porquê da sua instrução, profere frases ofensivas que só revelam que estão a trabalhar por frete. Nesse momento, e estando achar que este senhor estava realmente a abusar no tom e nas palavras que ia proferindo, intervenho dizendo-lhe que não é assim que se fala com os passageiros que pagam todos os meses os seus titulos de transporte. De repente diz-me: "Não quero mais conversas, ou se cala ou sai do autocarro!"... retribuo com a seguinte frase: "Desculpe mas o senhor não tem o direito de falar assim para mim, nós (passageiros) temos o direito de manifestar o nosso desagrado e os senhores (motoristas) só têm é de ouvir e aceitar, se nós pagamos para usar os transportes públicos, exigimos no mínimo respeito e profissionalismo"... "Já lhe disse, não quero mais conversas, ou se cala ou eu paro ali à frente (referindo-se ao posto da PSP a seguir às portagens) e sai a bem ou a mal!" -profere o sr. motorista. Achando que continuava a ser incorrecto e sem razões para tal atitude, disse-lhe que podia parar à vontade pois só com instrução das autoridades é que ele me via fora do autocarro. Assim foi, mesmo com a indignação geral dos passageiros, o sr. deu-se ao trabalho de se desviar do seu trajecto para parar junto do posto da PSP e fazer sinal ao agente para se aproximar. Assim que o sr agente de aproximou, o sr. motorista fez queixa de que eu o estava a insultar e a ser mal criado, mostrando uma tremenda capacidade de mentir que provocou uma risada geral. Acabei por ser "obrigado" a saír do autocarro por indicação do agente de autoridade, tendo o mesmo sugerido que deveria apresentar queixa no livro de reclamações da empresa, visto que, a situação não favorecia em nada a imagem da Empresa (TST).
Perante os factos relatados, gostaria de uma explicação por parte da TST relativamente à forma como os seus funcionários tratam os passageiros, pessoas que contribuem fortemente para o pagamento dos seus salários. Julgo que os motoristas são o espelho da empresa e por esse motivo têm de dignificar a entidade que lhes paga o ordenado. Manter no activo, funcionários que desrespeitam a população não é de forma alguma benéfico para a empresa e irá gerar situações que poderão ser muito complicadas para todos.
No meio desta situação toda, quem saiu prejudicado fui eu, que cheguei atrasado ao meu emprego e fiquei constrangido pelo facto de ter sido expulso da carreira por uma situação provocada pelo próprio motorista.
Esta reclamação, irá ser registada pela minha mão no livro de reclamações da empresa e será comunicada a todas as entidades competentes. Este funcionário, não é digno do cargo que ocupa por falta de profissionalismo! Ser bom condutor, não pode nem deve ser o único factor para ter funcionários destes ao serviço da TST e julgo que que isso é transmitido no processo de admissão!