Exmos. senhores
Na qualidade de utilizador diário dos vosso serviços, venho por este meio apresentar-vos minha tremenda insatisfação relacionada com a diminuição das carreiras no mês de agosto.
Mesmo estando no final do mês, esta reclamação vai no sentido de vossas excelências repensarem este corte cego que afeta certamente centenas de pessoas.
Sucede que no dia 31/08/2017, pelas 16H05, quando cheguei à Estação do Oriente - Lisboa, para apanhar a carreira 431, das 16H30, estavam já dezenas de pessoas na fila, certamente perto de uma centena, o que me impossibilitou a mim e a dezenas de outros passageiros de conseguirem efectuar essa viagem.
Acho inadmissível que estas situações possam acontecer numa empresa da vossa dimensão e prestígio. Pago o meu passe mensalmente, que não é barato para a média de salários dos portugueses, e mesmo com redução de carreiras neste mês o valor permanece o mesmo valor. Mesmo reduzindo horários, nunca deveriam baixar na qualidade do serviço prestado e nesse mesmo dia percebi que não foram tomadas quaisquer providências no sentido de manter a qualidade do serviço.
Isto prende-se com o facto de esse dia ser a última quinta-feira do mês, altura em que existe uma enorme afluência ao centro comercial Freeport em Alcochete, principalmente neste mês em que muitas pessoas estão de férias, pelo que deveriam ter acautelado mais carreiras pelo menos no período da tarde.
Note-se que foi perceptível o efeito bola de neve causado com as pessoas que iam ficando de uma carreira para a outra, pois pelas 17H30, quando finalmente pude apanhar o seguinte autocarro, a fila estava igual à anteriormente referida, ficando novamente passageiros, que entretanto iam chegando, sem conseguir fazer essa viagem.
Penso ser uma tremenda falta de consideração pelos vossos clientes, pois melhor que ninguém deveriam ter a capacidade de acautelar estes incómodos.
Em suma o que pretendo como cliente assíduo dos vossos serviços, é um pouco mais de consideração pelos interesses dos compradores dos vossos serviços.
Com os melhores cumprimentos,
José Alemão
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