No seguimento da minha queixa anterior e uma vez que não obteve qualquer efeito, venho novamente por este meio expressar o meu descontentamento pelos serviços prestados (ou não prestados) por parte da TST (nomeadamente um dos seus funcionários).
Das duas últimas vezes que fizemos queixa no livro de reclamações por um certo motorista nos impedir de viajar com um gato devidamente acondicionado. Após esta mesma queixa, e depois de ter efetuado um pedido para que nos fosse entregue um documento válido para apresentar ao dito motorista se nos tentasse impedir de viajar e de efetivamente o ter recebido, chego à triste conclusão que o mesmo não serviu de rigorosamente nada.
No passado dia 27 de Outubro, e não estando eu presente, foi novamente impedida pelo motorista de viajar de Setúbal para Lisboa Oriente às 13:45. Mesmo depois de apresentar a dita carta fornecida pela TST, o motorista em questão, de uma forma extremamente rude e autoritária disse que não queria saber o que dizia na carta. Mesmo depois da pessoa reiterar que não ia sair da viatura pois a empresa era a primeira a autorizar a viajem de animais devidamente acondicionados.
Um funcionar da empresa foi chamado ao local e referiu que não poderia fazer nada, pois o motorista é o responsável pela viajem e é ele quem decide se alguém pode viajar ou não.
O motorista em questão, que já tinha arrancado comigo a descer do autocarro da primeira vez, que foi mal educado e indelicado da segunda, desta vez colocou a cereja no topo do bolo. Tendo provavelmente sido repreendido por parte da empresa pelas suas ações, decidiu tornar este caso pessoal.
Desta última vez e não estando eu presente decidiu agigantar-se e perguntar se desta vez não tinha trazido o “burgesso” com ela, e que ela era uma “gaita”. Palavras de alguém que está a prestar um serviço público, vai contra as regras da empresa e acha que pode fazer o que bem entender e passar impune. Como não tinha razão nem argumentos válidos, argumentou que a transportadora em que seguia era das baratas e não era própria para transporte. É triste alguém que não tem argumentos e falta de conhecimentos na áera argumentar tal coisa, pois a transportadora em questão é própria para o transporte de animais em aviões e custam várias centenas de euros.
Sabendo deste triste episódio, e estando eu a trabalhar em Lisboa, decidi ir ter com o dito motorista e pedir-lhe satisfações, pois aqui já estamos a entrar no campo dos insultos e já é motivo para sansões legais.
Abordei então o dito motorista e pedi-lhe educadamente para voltar a repetir o que tinha dito 45 minutos antes em setúbal, pois que se quisesse insultar as pessoas lhes dissesse na cara. O motorista muito nervoso começou a gaguejar e a dizer que tínhamos sido mal educados para com ele (provavelmente porque fizemos uma queixa contra ele, o que na ótica do senhor deverá ser inadmissível pois fazer uma queixa quando se tem razão não faz sentido). Disse-lhe que era mentira, ninguém foi mal educado para com ele e no máximo indelicado pois recusei-me a abandonar a viatura, ao que ele respondeu de forma mirabolante “Então se não me insultou não é aquilo que lhe chamei”.
Avisei o senhor que tínhamos acabado de entrar na esfera legal, que tinha testemunhas do que aconteceu e que isto não iria ficar assim.
Posto isto e tendo a TST centenas de assuntos importantes com que se preocupar, gostaria que terminassem de vez com este assunto e resolvessem internamente de forma célere definitiva. Esta pessoa já passou de todos os limites razoáveis e já há bastante tempo que não devia fazer parte da vida de quem usa os vossos serviços.
Se nada for feito, vejo-me na obrigação moral de usar todas as ferramentas legais ao meu dispor para que justiça seja feita. Preferia que este assunto fosse resolvido sem ter de recorrer a esses meios, pois acredito na boa vontade da empresa.
Cumprimentos,
ma
Voltaria a fazer negócio? Não
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