Há dias atrás que organizava o meu horário em função da carreira 561 das 6 horas e 30 minutos da manhã, que cobre o percurso Setúbal, Lisboa. Esta, para meu desagrado, deixou simplesmente de aparecer. Fiz uma reclamação via portal da TST na esperança que algo mudasse. Decidi então começar a apanhar a mesma carreira, mas com partida de Setúbal às 7 horas da manhã. Tive mais sorte, pois esta cumpria o horário e estava na paragem sempre às horas marcadas (apesar de por vezes, muitas vezes, ter que ficar na paragem a aguardar a próxima devido a lotação esgotada, mas isto é tema para uma outra reclamação).
A semana passada recebi um email da TST a informar que a carreira das 6 horas e 30 minutos estava em funcionamento. Hoje decidi tentar apanhar novamente a carreira 561, Setúbal, Lisboa com partida às 6 horas e 30 minutos. Para meu espanto (que foi nenhum), não houve carreira 561 das 6 horas e 30 minutos. Após verificar o horário notei que existia informação que afirma a existência dessa carreira no horário indicado.
Consigo compreender todas as dificuldades associadas ao aumento do número de carreiras de modo a suportar o crescimento de passageiros, resultante dos novos passes. Não consigo compreender o incumprimento consecutivo de carreiras em determinados horários. Existe um horário público que informa a existência da carreira 561,Setúbal, Lisboa, às 6 horas e 30 minutos da manhã. A meu ver, este horário é semelhante a um contrato entre a TST com os seus clientes. Os clientes pagam X para desfrutar os serviços indicados. Para mim, o incumprimento do horário incorre ao "incumprimento do contrato". Há uma diferença clara entre a carreira não aparecer (consecutivamente) e não ter capacidade para albergar todos os passageiros que a esperam (não sou o único a ficar na paragem devido à inexistência desta carreira).
Decidi então realizar uma reclamação via este portal, uma vez que o da TST parece não resultar muito bem.
Data de ocorrência: 4 de novembro 2019
Para deixar o seu comentário tem de iniciar sessão.