Recentemente adquiri bilhete para uma sessão de cinema no UCI El Corte Ingles e, além de apresentar o certificado digital no meu (repito: meu) telemóvel, exigiram-me cumulativamente a exibição de um documento de identificação. Estamos perante uma violação contratual de que a UCI tem abusado à saciedade nos últimos tempos. Este vínculo contratual tem uma designação muito simples; confiança. Mas devemos invocar outro argumento: entendemos que um fornecedor de serviços ou produtos, não se pode substituir às autoridades policiais ou aos reguladores (IGAE, ASAE, etc) na exigencia de documento de identificação, a não ser mediante instrução administrativa expressamente exibida aos clientes. Semelhante abuso foi praticado por esta cadeia de cinemas durante o período de restrições que terminou em 9 de janeiro. Com efeito, contrariando o sentido da normativo, continuou a exigir o teste antigénio feito em farmácia. Sabemos que esta exigência contrariou o espírito da norma então emvigôr e, a demonstrá-lo esteve o facto de algumas salas terem ignorado esta exigencia disparatada e inconstitucional. Obviamente que deixámos de ir a UCI e estamos convictos que estes gestos, raiando o insulto, pressupõem uma alegada canibalização da empresa. Fica a questão: quem são os responsáveis?
Data de ocorrência: 1 de fevereiro 2022
Para deixar o seu comentário tem de iniciar sessão.