Centro Saude da Benedita - Dr. Manuel José Rafael

Partindo do principio básico que ser médico é mais do que ter conhecimentos científicos, que deve estar inerente à profissão a sensibilidade para com os doentes e a compreensão para com os mesmos venho por este meio formalizar queixa com o Dr. Manuel José Rafael, cuja arrogância e falta de humildade e de respeito em tudo apontam que ingressou na carreira por todas as causas prováveis à excepção da vocação.
No dia 30/11/2010 a minha filha, uma menor de 10 anos, foi consultada pelo médico em causa devido a uma forte constipação, quando solicitado a passar a emitir uma declaração que possibilita-se as suas faltas escolares serem contabilizadas justificadas conforme se encontra previsto na lei, o médico em questão entregou-me a folha A4 da qual remeto cópia assinalada como anexo 1, onde escreveu em letras “garrafais” (A Mariana está doente).
Documento que não cheguei a entregar na escola por pura vergonha, tal o desprezo que se lhe encontra implícito.
Entretanto a minha filha, asmática, começou a ser seguida por um pneumologista, o Dr. Ferreira Júnior, o qual redigiu um pedido onde solicitava ao médico de família a subscrição do medicamento “Brisovent Diskus, 100g/dose), pedido esse que foi entregue ao seu destinatário.
Mais tarde o especialista achou por bem repartir a dose diária em duas tomas, dizendo-nos que deveríamos solicitar a prescrição do mesmo medicamento mas de 50g/dose o efeito desejado.
Conforme os procedimentos do centro de saúde, solicitamos ao balcão a respectiva receita e no dia seguinte ao levantarmos a mesma verificamos que o receituário prescrevia (Brisovent Diskus 100g/dose), não nos restou outra alternativa senão deixar a criança sem medicação nesse dia e deixar novo pedido, tendo explicado o erro ocorrido.
No dia seguinte, ao voltarmos novamente para recolher a receita somos confrontados com a informação que o médico não lhe deu deferimento, conforme a cópia que anexo assinalada como documento 2, com a indicação que não era esta a dose que estava no processo e queria saber quem alterou.
Compreendo perfeitamente que a prescrição de medicamentos implica uma grande responsabilidade, mas neste caso estamos a solicitar um medicamento que até está em processo com um dose mais baixa do dele lá consta. Se solicitássemos uma dose mais elevada ainda se poderia entender a má vontade revelada, agora tendo sido solicitado apenas metade da dose não me parece necessário muitos anos de faculdade para perceber o fim a atingir.
Tivemos que comprar o medicamento pretendido, pagando o seu preço na totalidade devido à arrogância e falta de humildade deste profissional de saúde que muito deixa a desejar como pessoa.