No início do mês de Maio do corrente ano, após ter reparado que na passagem dos pórticos da via verde esta sinalizava amarelo, resolvi entrar em contacto com a linha de apoio da empresa. Referi que o meu cartão de débito tinha sido alterado, por motivos de extravio. Responderam-me que o problema era do dispositivo e não do facto de o cartão ter sido cancelado mas que teria, no entanto, de proceder à associação ao novo cartão. Pedi então que me fosse facultada a referência para proceder à associação o mais brevemente possível, utilizando o serviço de Net Banking. Logo após ter efectuado esta operação, percebo que a referência que me tinha sido facultada correspondia a uma empresa sediada em Sintra, e com a qual não tenho nem nunca tive qualquer relação. Liguei de imediato, novamente, para o serviço de apoio, onde expliquei a situação, altura em que me é facultada a referência correcta ao contrato do identificador em questão. Nessa mesma chamada, é-me ainda garantido pelo operador de que nenhum débito referente à conta corrente da dita empresa sediada em Sintra, será debitada na minha conta bancária. Pensando que tinha este pequeno percalço resolvido, desloquei-me à loja do cidadão de Braga, cidade onde resido, para resolver então o problema que me havia sido inicialmente colocado, e que correspondia a um problema no dispositivo. É-me dito que o dispositivo está em perfeitas condições e que o problema se prendia somente ao facto de ter cancelado o cartão bancário. No dia 31 de Maio, deparo-me, no meu cartão bancário, com seis pagamentos de baixo valor, na quantia global de 129,15€. Uma vez que os valores mensais de consumo são francamente menores, logo verifiquei que estes não poderiam corresponder ao meu consumo. Volto então a contactar o serviço de apoio ao cliente. A operadora que me atende, verifica que realmente não existe correspondência entre os débitos efectuados e os consumos descritos no identificador da minha viatura, e à qual facultei a referência que me tinha sido erradamente fornecida, referente à empresa de Sintra. Facultei ainda a minha identificação e o nº de telemóvel, que utilizei nas chamadas anteriores, de forma a se aceder às gravações das mesmas. Sou contactado posteriormente pela mesma senhora, que me informa de que teria de apresentar uma reclamação por escrito, a fim de ter a situação resolvida. Os débitos de baixo valor continuaram, e no dia 1 de Junho, mais 9 pagamentos de baixo valor, agora no montante de 274.10€. No dia 6, volto a deslocar-me à loja do cidadão onde me aconselham a enviar uma reclamação escrita onde anexo os e-mails anteriormente enviados, bem como os talões de consulta de movimento de baixo valor do multibanco, visto esta ser a única forma de acesso aos movimentos que estão "por trás" dos débitos. Entre o dia 21 e o dia 24, são debitados mais 129,02€, que tentei por diversas vezes consultar os movimentos de baixo valor do Multibanco, os quais não me foi possível aceder, sempre com o resultado "Temporariamente Indisponível". Depois de ter pedido a outras pessoas para procederem à mesma operação, percebi que esta indisponibilidade apenas acontece na minha situação. Já passou mais de 1 mês desde que esta situação toda começou, e tenho tentado resolver a situação da melhor forma. Mas, uma vez que não obtenho qualquer resposta, a não ser quando me dirijo ao stand da via verde, onde pouco ou nada me podem ajudar, começo a pensar seriamente em avançar de forma mais séria com esta situação. Já lá vão 643.37€, do qual não posso estimar qual o valor exacto que realmente corresponde aos meus gastos, mas tendo a certeza de que esses valores, comparando com este número, são irrisórios.
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