Olá Marilita Lino Salustiano Alegre Dos Santos, foi difícil percebermos que quem assina este texto não foi a participante, mas sim a mãe da participante, maior, e não a própria participante. Por isso demorámos a encontrar a pessoa em questão. Vamos responder sem perceber se estamos a responder à mãe ou com a filha.
Com a mãe, Marilita Lino Salustiano Alegre Dos Santos, falámos diversas vezes, incluindo enquanto o programa da filha decorria. Desde o início que sempre estivemos disponíveis e todas as questões foram prestadas. Foi esclarecido principalmente, logo no início, que o programa em que a filha se inscreveu era individual e não em grupo. Fizemos questão de criar conteúdos em separado para os programas, de forma a ser claro e não haver dúvidas do que está incluído num e noutro programa. Apesar de esclarecemos desde o início as diferenças, por diversas vezes vimos que isso não foi compreendido. De facto, como sugere, a entrevista deveria ter sido gravada, pois precisamente na entrevista foi explicada a diferença entre os dois programas. No entanto, mesmo no contacto durante o programa continuavam as dúvidas do que estava incluído.
Quanto à participante, o feedback que temos da equipa local, que é quem acompanha os participantes e estão sempre disponíveis para ajudar e melhorar no que for necessário, é que sempre manifestou estar contente e sem nada a apontar. Temos a avaliação do programa e a classificação dada pela participante foi de 9 (de 0 a 10) nos vários pontos que são pedidos para avaliação.
Quanto às situações especificas que referiu:
Participante no hospital
Durante a estadia da filha, uma participante de outra nacionalidade adoeceu e foi aconselhada a ir ao hospital pelo coordenador durante o dia. Foi expressamente recomendado e explicado que não esperasse pela noite para ir ao hospital pois naquele sábado à noite, em particular, não haveria táxis. Sim, a forma de ir ao hospital é de táxi (4-5 minutos), ou a pé (cerca de 20-30 minutos). Nunca foi dito que o coordenador tinha um carro. Não tem. Em caso de necessidade, o coordenador chama um táxi para levar ao hospital e para trazer de volta. Neste caso, a participante decidiu ir ao hospital à noite, indo contra a recomendação do coordenador. O coordenador chamou um táxi nesse momento, para ir do alojamento para o hospital, e disse e repetiu, explicando, que era muito importante que o táxi deveria esperar por ela até ser atendida e ter alta e NÃO deveria vir embora quando a deixasse. Explicou que era sábado à noite e particularmente nessa noite não haveria táxis disponíveis até ao outro dia de manhã. A participante não fez isso. Disse ao táxi para ir embora e quando teve alta ligou ao coordenador para chamar um novo táxi, já depois da meia-noite. O coordenador fez vários contactos, mas não conseguiu porque simplesmente nenhum estava disponível, nem mesmo os contactos privilegiados que tem. Importa também dizer que a participante não é portuguesa e nada tem a ver com a VidaEdu, pelo que ainda assim é importante esclarecermos o que aconteceu.
Voo cancelado, novo voo marcado (e 3 noites extra)
O voo de regresso coincidiu com aquele que foi um dos piores períodos da aviação portuguesa, com greves e inúmeros voos cancelados. É obrigação das companhias aéreas informar os passageiros quando os voos são cancelados, assim como encontrar uma solução alternativa. Como a companhia aérea não dava resposta e era necessário encontrar uma solução para voltar para Portugal, a prioridade era ver quais as opções viáveis para a participante e também os respetivos valores e/ou eventuais compensações da companhia. Os voos estavam a ser cancelados de forma constante e com esta instabilidade, achámos por bem pôr a participante em contacto direto com a pessoa que reserva os voos e que é a "profissional dos voos", ou seja, a melhor pessoa no momento para ajudar e resolver. Achámos que esta era a forma mais eficiente para encontrar um voo alternativo e garantir um bilhete rapidamente. Era necessário apresentar as opções de forma a escolher qual a melhor solução e tratar o mais rápido possível. Neste sentido, demos-lhe o contacto da pessoa que trata dos voos. Repetimos: achámos que seria o melhor e mais rápido. No momento o importante era tratar de tudo o mais rápido possível para encontrar uma solução até porque com o tempo a passar significaria voos a esgotar rapidamente, dado o número de pessoas na mesma situação, já para não falar da subida dos valores. Assim foi, escolheu um voo 3 dias depois do previsto, que foi confirmado de forma rápida. Importa referir que, mesmo tratando-se de época alta, com o alojamento dos voluntários cheio, fizemos questão que ficasse no alojamento, beneficiando de tudo como das refeições, por mais esses 3 dias e não lhe foi cobrado nenhum valor por isso.
Ficamos contentes que tudo tenha sido solucionado. Ficamos muito felizes que tivesse gostado da experiência, como indicou na avalização. O que fica para futuro são as memórias que trouxe de Cabo Verde e os momentos que passou. Fazemos o nosso melhor todos os dias para proporcionar as melhores experiências possíveis a tod@s. Acreditamos que é isso que vai fazer a diferença para no futuro de tod@s e de cada um d@s participantes.
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