Hoje (31/01), tal como há quase dois meses, saí do comboio pouco antes das 14:35. Preparava-me para apanhar o autocarro que sairía da estação em direção à tabaqueira às 15h. Não apareceu. Eu e mais três idosos ficámos mais de uma hora à espera na paragem do autocarro, por um autocarro que nunca chegou, nem partiu de maneira alguma. É vergonhoso os preços exorbitantes dos passes, se os motoristas, de um modo ou outro, não cumprem o seu trabalho.
A carreira seguinte, das 15h50, como de costume, é feita por um autocarro que está estacionado na estação àquela hora, e não por um que vem imediatamente de outra carreira.
Eu até tolero atrasos devido a pausas de motoristas entre carreiras, também as merecem; mas o rídiculo foi sairmos da estação quase às 16:05, porque o senhor motorista resolveu ficar na conversa, e só se dirigiu à paragem às 15h55.
Há pessoas com horários a cumprir, e que pagam todos os meses bilhetes e passes para usufruir de um serviço que funciona a meio gás. Já não é a primeira vez que esta situação se passa, exatamente da mesma forma. Quando questionados sobre o porquê de carreiras canceladas, a resposta é quase sempre a mesma. "Oh menina, não tenho nada a ver com isso, fale com quem devia ter feito a carreira."
Ou uma das minhas favoritas: num dia em que as 160 das 17h55, 18h25 e 18h55 não apareceram, quando finalmente uma chegou às 19h30 e eu pergunto o que tinha acontecido, que precisava de ir para casa, respondem-me "Apanhasse a 161, que vai para o mesmo sítio".
Ao que eu digo, "Pois, mas a 161 fica no Cacém, enquanto a 160 vai até Paiões e Tabaqueira, que é onde moro"; "Ah, fosse a pé, então".
Mas andamos aqui a brincar?
Data de ocorrência: 31 de janeiro 2019
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