A minha queixa contra esta empresa, deve-se ao facto dos mesmos não terem cumprido com os serviços contratados e mesmo assim quererem cobrar o valor do contrato. Em Agosto de 2020, procedemos ( 2 colegas de profissão) à assinatura de um contrato com a antiga Viva Mais, que neste momento se dá pelo nome de Quironprevencion. Nesse contrato estava acordado o valor de cerca de 160€ anual, que incluía, 2 consultas de saúde ocupacional e uma visita de uma técnica ao espaço, a fim de nos indicar o que deveríamos conter, a nível legal, no que diz respeito à segurança no trabalho. Acontece que apenas o serviço, da visita da técnica foi cumprido. As consultas nunca foram cumpridas, nunca houve um envolvimento da empresa com a finalidade de cumprirem com as obrigações. Chegámos a ter as consultas marcadas, onde tivemos de desmarcar trabalho para podermos comparecer, e quando estávamos a caminho da clinica, recebemos um contacto telefónico, onde nos informaram que as consultas não se iriam realizar, para aguardar novo contacto, que nunca aconteceu. Em junho de 2021, começámos a receber contatos telefónicos para procedermos ao pagamento da segunda anuidade do contrato, pois era um contrato de 2 anos. Quando o mesmo só iniciava em Agosto, e ainda nem tinham cumprido com os serviços, já pagos, da primeira anuidade. Acho completamente descabido, cobrarem o valor da segunda anuidade, 2 meses antes, mesmo sabendo que não cumpriram com os serviços contratados, no primeiro ano. Ao qual nós, nos recusámos a pagar, argumentando com os factos já referidos. Em outubro de 2021, 1 ano e 2 meses depois, consegui finalmente ir à consulta de saúde ocupacional, por iniciativa própria. Tinha, na altura, um part time numa empresa que também tinha a VIVAMAIS, como empresa de segurança e saúde no trabalho, contratada, diga-se de passagem, que também lá, funciona muito mal. Solicitei ao responsável, do meu emprego de part time, se poderia realizar a consulta durante aquele período onde iriam ser realizadas as consultas dos seus colaboradores, o qual, autorizou. Só dessa forma consegui realizar a consulta. Os contatos telefónicos para, que procedêssemos ao pagamento da segunda anuidade eram constantes. Sempre que aconteciam, reclamava sobre todo o serviço prestado e a consulta que ainda estava em falta. Num dos telefonemas e depois de tantas reclamações, a funcionária tentou pedir o agendamento da consulta, mas na altura a minha colega encontrava-se de baixa, pois tinha sido mãe e não seria possível. A minha colega teve tempo de engravidar, ter o bebé, e só quando já se encontrava no final da baixa é que fomos contactadas. Pedimos para que fosse realizada a partir do mês de Fevereiro. Desde meados desse mês, que têm contactado, não para marcar a consulta em falta, mas numa tentativa de marcar a segunda visita da técnica, ao qual nós nos recusámos, pois para além de não termos efetuado o pagamento da segunda anuidade, e essa visita faria parte desse segundo contrato, não estamos minimamente satisfeitas com os serviços prestados. Sentimo-nos enganadas, pois achamos que esta tentativa de marcação da visita da técnica, serve apenas para que sejamos nós a ficar em incumprimento, pois seria um serviço prestado que não está pago. Deixo em nota, também que para além de burlões, são mentirosos, pois dizem que houve vários contatos de tentativas de marcação de consultas, quando é totalmente mentira, e se assim o afirmam têm de comprovar com as chamadas telefónicas. Saliento que a única pessoa séria e que tentou, realmente resolver a situação foi a técnica que nos efetuou o contrato. Centralmente funciona tudo mal. Neste momento já recebemos uma carta dos advogados da empresa a exigir o pagamento de serviços que não nos foram prestados. Exigimos que a empresa nos deixe de contactar, e que a divida deixe imediatamente de existir, pois os serviços que foram prestados (uma visita da técnica e 2 consultas) foram pagos, e mesmo assim ainda nos ficam a dever, uma consulta, que nunca se realizou. Caso não vejamos, da parte da empresa, disponibilidade para chegarmos a uma solução, iremos para outras instancias, inclusive comunicação social.
Data de ocorrência: 20 de julho 2022
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