No dia 28, encomendei online o serviço de restaurante no valor de 125,00€, de entrega ao domicílio para dia 31.01.2020 até às 18h30, onde deixei os dados pessoais solicitados, nome, morada e contato.
No dia 29 fui contactada para confirmação destes dados e da entrega do pedido. No site onde efetuei o pedido não verifiquei qualquer informação quanto à utilização dos meus dados, pressupondo que jamais seriam partilhados. Após receber as referências de pagamento na madrugada (3h57) de dia 31, efetuei o pagamento pelas 8h30.
No entanto, para além de não terem efetuado a entrega no dia 31.01.2020 pelas 18h30, e de não atenderem o telefone durante os dias 30 e 31, fui contactado através de um número de telefone identificado, pelas 22h30 desse dia, mas por alguém que não se identificou e indicou ser uma pessoa amiga dos donos do restaurante, e que estava a fazer apenas um favor ao fazer a entrega. Ao questionar novamente quem seria, indicou ser uma pessoa que nada tem a ver com o restaurante, e que visto que já não aceitaria a encomenda já estava a seguir caminho para outro cliente.
Esta situação, leva-me a questionar como esta pessoa obteve o meu contacto, a morada e nome, isto é, os meus dados pessoais? O restaurante, pode dar os meus dados pessoais a uma pessoa que não tem vínculo contratual com o restaurante?
Para além desta questão levanta-se a forma como é efetuado o transporte de comida, principalmente em contexto pandémico, pois sendo uma pessoa a fazer um favor, certamente não reúne as condições de higiene e segurança.
Apesar dos vários contactos e pedidos de esclarecimento por email, não me foi dada qualquer resposta, o valor não me foi devolvido, o que me leva a participar esta situação, que não me parece salvaguardar quer o direito à proteção de dados, quer a boa fé dos clientes, quer a higiene e segurança necessária para o transporte de bens alimentares, em época de pandemia.
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 1 de janeiro 2021
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