O meu nome é Ana Coelho, cliente da Vodafone com o nº de conta indicado no formulário.
No dia 24 de janeiro de 2017 recebi um telefonema da Vodafone informando-me que o período de fidelização de 24 meses do meu contrato terminara no dia 22 do mesmo mês.
Informei a funcionária do Call center da Vodafone de que, embora o serviço não fosse propriamente o melhor, estaria disposta a continuar com a Vodafone desde que se mantivessem as condições contratadas até então. Surpreendeu-me o facto da funcionária me dizer que o melhor valor a propôr para um pacote semelhante (internet, voz fixa, TV e voz móvel) seria de 56,90€. Note-se que até então pagava 49,90€ pelo mesmo pacote. Informei a funcionária que não estava interessada. Estranhei a falta de insistência da funcionária que afinal é característica das Operadoras de Telecomunicações nestas circunstâncias. A própria funcionária tomou a iniciativa de terminar o telefonema informando que me ligariam ainda assim passado 2 dias. Assenti.
Após este telefonema fui informar-me sobre as propostas de concorrência (MEO e NOS). Fiquei negativamente surpreendida quando percebi que as ofertas destas operadoras para um pacote igual eram exactamente as mesmas da proposta da Vodafone.
Infelizmente vi-me obrigada em permanecer na Vodafone e aceitar estas condições por mais 24 meses. A minha alternativa seria mudar para a concorrência com as mesmas condições, mas com a inconveniência de ter de encarar a burocracia e a logística da nova instalação.
A minha reclamação para a VODAFONE, NOS, MEO, ANACOM E DECO, incide sobre 3 situações:
1ª- Valor de aumento: Gostaria de compreender como é que a Vodafone (e afinal a concorrência também) aumenta em 6€ o valor de um serviço que ainda por cima falha com alguma frequência. Igualmente ridículo é que na minha área de residência nem sequer há acesso à fibra. Mas mais ainda, este valor é muitíssimo superior à inflacção!!!
2ª- Cartelização: há nitidamente um entendimento entre as 3 principais operadoras (Vodafone, Meo e NOS) sobre o valor dos pacotes para serviços semelhantes. A CARTELIZAÇÃO NÃO É LEGAL EM PORTUGAL.
Será esta realidade alheia às entidades reguladoras?
3º- Desumanização: do lado de cá, aqueles que vulgarmente são identificados como consumidores ou clientes, estão pessoas com vidas, alguma difíceis. Seres humanos iguais aos que moram na casa da pessoa que está a ler esta reclamação. Quando é que as marcas e as empresas perceberão que precisam de tratar os seus clientes com dignidade e respeito? Para quando a compreensão de que estas estratégias esquivas são contraproducentes para o futuro das empresas, para os ‘consumidores’, para s sociedade?
Porque é que têm de ser sempre os ditos ‘consumidores’ a suportar os investimentos das empresas quando, na realidade, nem sequer obtêm uma melhoria no serviço?
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