Subscrevi, em Outubro passado, o pacote Yorn X 1 GB que, supostamente, tem tráfego ilimitado em apps específicas e 5GB para Youtube.
No mês passado, enquanto navegava numa dessas apps, supostamente com tráfego ilimitado(facebook), o saldo previsto para o mês, esgotou-se.
Recebi uma sms a informar disso mesmo.
Até aqui tudo bem(ultrapassei o plafond navegando em apps que não deveriam gastar, mas o mais grave nem sequer é este facto).
O que me deixou indignado foi o que passou imediatamente de seguida.
Recebo uma sms a indicar que, mediante um determinado valor que foi descontado do meu saldo(julgo que 2€), subscrevi um aditivo de internet.
Ora, não me parece que esta seja uma prática legal, pois o cliente não deu ordens ou autorização para subscrever qualquer pacote adicional.
O procedimento correcto, e que estivesse de acordo com os direitos que o consumidor tem em controlar os seus consumos, seria, ultrapassado o plafond, serem-lhe cortados os acessos e, caso o cliente assim o desejasse, dada a possibilidade de subscrição de pacotes adicionais.
Neste caso, nada disso aconteceu! Não tive a mais pequena hipótese de ter escolha sobre o que fazer com o meu dinheiro, pois a Vodafone assumiu que eu "desejava" subscrever um aditivo claramente pouco atrativo.
Confrontada com esta situação, a empresa diz não ser possível vedar o acesso, uma vez esgotado o plafond. Este facto não me parece corresponder à verdade, pois a NOS faz precisamente isso. A razão, parece-me, residir no facto de estas "subscrições forçadas" lhes darem mais rendimento.
Julgo não estar errado quando afirmo que esta prática vai contra o direito que o consumidor tem de decidir sobre como e quando gasta o seu saldo.
Finalizo afirmando que se torna impossível controlar gastos, pois, como referi, ultrapassei o plafond, navegando em apps isentas de contabilização de tráfego! Assim sendo, não é viável um controle de gastos, pois nunca é possível saber quando está ou não a ser contabilizado tráfego.
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