Adquiri, recentemente, um Volvo C70 D5 Geartronic de Dezembro de 2006, usado, com cerca de 104.000km, em stand acreditado pelas entidades nacionais reguladoras do sector, com garantia de 1 ano. Antes de efectivar a compra, confirmei no site da Volvo qual o plano de manutenção proposto para este motor e comparei com o plano feito, em particular, neste carro; constatei que, além de todas as revisões terem sido feitas em oficina oficial da Volvo (Auto-Sueco/Ascendum Coimbra), foram feitas nos tempos adequados. Após pouco mais de 1 mês de uso, iniciou-se um problema com a caixa automática de velocidades, pelo que contactei de imediato o stand onde adquirira o automóvel, bem como o agente local da Volvo, de forma a que fosse feito um diagnóstico da situação e uma proposta de resolução. Então, foi-me comunicado pelo agente da Volvo que a única resolução possível era a substituição da caixa de velocidades completa, arranjo cujos custos rondariam os 6.500€, pelo que contactei o stand no sentido de activar a garantia. Contudo, não me foi explicado, pelo responsável da Auto-Sueco Coimbra, qual o problema, ao certo, em termos mecânicos. Segundo esse agente local da Volvo me comunicou, o anterior proprietário já apresentara algumas queixas em relação com a caixa de velocidades, tendo sido feita a substituição do respectivo óleo, com melhoria substancial (facto documentado no registo informático da oficina Volvo em Coimbra, onde sempre foi efectuada a manutenção. Porém, não pude deixar de reflectir sobre este problema mecânico antes de aceitar um arranjo de tão avultada quantia. As condições indispensáveis que estabeleci para a compra de um carro usado foram: 1) comprar um carro que fosse, efectivamente, bom, tivesse poucos quilómetros e estivesse em bom estado de conservação, 2) comprar um carro com livro de revisões e com manutenção efectuada exclusivamente em concessionário oficial da marca 3) comprar um carro que, pela sua elevadíssima qualidade, tivesse muito baixa probabilidade de ter algum problema sério e 4) comprar um Volvo, que era a marca que tinha como sendo a mais fiável e, sobretudo, o C70, pertencente a uma gama elevada e, portanto, com uma construção e mecânica de excelência. Perante isto, enviei a presente carta para mostrar a minha profunda desilusão com a marca Volvo e com o meu carro, em particular. Torna-se difícil de compreender como é que um carro de luxo, de uma marca que, segundo a opinião geral, prima pela qualidade e fiabilidade, com este motor e com caixa automática, que limita bastante a prática de condução desadequada e perniciosa para o veículo, pode, aos 100.000km, necessitar de uma caixa de velocidades nova. Além do mais, após a consulta minuciosa do plano de manutenção proposto para este motor, concluo que não está contemplada – nem há a mais pequena referência, tão pouco – em nenhuma revisão até aos 300.000km, qualquer intervenção que envolva a caixa de velocidades. Assim, pedi um esclarecimento à Volvo Portugal sobre quais as possíveis causas para este infortúnio e qual a posição da Volvo sobre a sua resolução. A resposta foi lacónica, concluindo apenas que todas as máquinas estão sujeitas a defeitos e que não era de esperar que este problema acontecesse com quilometragem e idade tão baixas.
Nada a acrescentar.
Voltaria a fazer negócio? Não
Boa noite.
É uma situação chata realmente.
No momento da compra, mencionaram-lhe que o dono antigo já se tinha queixado da caixa de velocidades?
Pelo que eu percebi, só lhe mencionaram depois de se queixar correcto...?
Eles quiseram foi vender-lhe o carro e agora o senhor que se "desenrasque"...
A garantia que lhe ofereceram, era para tudo (todo o carro), ou só para algumas peças?
Eu não compreendo como é que se o dono antigo já se tinha queixado, ofereceram-lhe garantia... E mesmo assim, não lhe querem trocar a caixa...
As "revisões" feitas na marca, para mim sempre foram para "limpar" dinheiro aos clientes... Pois o cliente não está presente para ver o que é feito.
Concluindo, eu acho é que o dono anterior, estragou a caixa e "livrou-se" do carro, agora o novo dono (neste caso o senhor) que o arranje (como já dei a entender na frase em cima)...
Espero que tudo se resolva.
Cumprimentos
LOL.. Depois de ler a resposta da Volvo, concluo que a maioria do texto que eu escrevi em cima, não "serve para nada"...
Eu tinha ficado com a ideia (isto de andar a ler "reclamações" à 1h da manhã, é complicado), por tanto, fiquei com a ideia que o carro tinha sido comprado numa sucursal da Volvo...
Por tanto, o dono anterior do veículo "estragou" a caixa, como eu comentei em cima.
Mas mesmo assim, que tipo de garantia é que o stand lhe ofereceu?
Essa garantia não cobra a substitução da peça?
Concluindo, a Volvo não tem culpa dos maus usos que os donos dos veiculos dão aos mesmos...
A reclamação, devia ser feita "ao stand".
Cumprimentos
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