A viatura que me está atribuída (Volvo V60 D4) para o desempenho da minha atividade profisional tem 10 meses e 25.000 km.
a) Em 05/04/2017, 5 meses após a entrega da viatura e com cerca de 11.500 km acendeu a luz do motor "amarela". Contactei a linha de apoio da marca para saber o que deveria fazer. Foi-me transmitido que como se tratava de uma luz amarela, poderia circular até à oficina para análise da situação.
Dirigi-me a uma oficina da marca. Informaram-me que a viatura tinha um problema na sonda lambda e que o filtro de partículas necessitada de ser submetido a uma regeneração forçada em oficina, o que foi feito.
b) Em 12/06/2017, 2 meses após acender a luz do motor e com cerca de 17.500 km voltou a acender a luz do motor "amarela". Desloquei-me novamente a uma oficina da marca tendo sido constatado o mesmo diagnóstico e efetuada a mesma intervenção.
c) Em 24/08/2017, 2 meses após acender a luz do motor e com cerca de 25.000 km voltou a acender a luz do motor "amarela".
Mais informo que percorro cerca de 2.500 km/mês em circuitos predominantemente de estrada e autoestrada pelo que não encontro razões para a colmatação do filtro de partículas.
Antes desta viatura tive duas viaturas Mercedes C220 (uma entre 2008 e 2012 e outra entre 2012 e 2016), com o mesmo tipo de utilização/circuitos sem que tivesse tido um problema semelhante.
Os problemas com esta viatura para além do transtorno inerente à situação (ter de me deslocar regularmente à oficina e perder meio dia de trabalho de cada vez) são reveladores de que algo não está bem com o sistema de controlo de regeneração do filtro de partículas. Esta situação deve ser definitivamente resolvida pela marca em vez de efetuarem regenerações forçadas que já evidenciaram que não resolvem a situação.
Por outro lado, a colmatação do filtro de partículas e a consequente regeneração forçada (em oficina) contribui para a degradação do óleo através da sua contaminação com gasóleo. De acordo com as boas práticas, sempre que seja efetuada uma regeneração forçada, deve proceder-se à mudança do óleo para evitar problemas de lubrificação e consequente degradação do motor. A substituição do óleo não tem sido efetuada pelas oficinas na sequência das regenerações.
Pressupõe-se que uma viatura “normal” tenha de se deslocar à oficina para efetuar as revisões que constam do plano de manutenção. A deslocação por três vezes à oficina num período inferior a um ano, por questões de falta de fiabilidade, sem ser para efetuar a revisão periódica não deve acontecer.
Espero que a marca resolva a situação de forma definitiva através da identificação e intervenção na causa raiz do problema ao invés de aplicar meras medidas pontuais de remediação como são as regenerações forçadas.
Mais informo que irei reportar este assunto à marca em Portugal assim como no pais de origem da mesma.
Fui informado pela marca que se trata de um problema de software é que estão a aguradar a recepção de novo software para resolver a situação. Entretanto em novembro 2017 a aomalia repetiu-se e a viatura voltou à oficina para mais uma regeneração forcada. Estamos em fevereiro 2018 e a situação mantém-se sem que o problema esteja resolvido.
Voltaria a fazer negócio? Não
Mas quer comparar a Mercedes, BMW ou Audi/VW a essa marca Volvo da Geely Chinesa?
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