Whirlpool - Máquina de secar roupa whirlpool com defeito de fábrica

No dia 05/12/2022 adquiri a máquina de secar roupa da marca Whirlpool, modelo FFT M22 8X3B SPT, na Radio Popular, a qual me foi entregue no domicílio no dia 17/12/2022.

Alguns dias mais tarde, na primeira utilização do equipamento, verifiquei que a roupa ao ser secada tinha sido danificada (grande parte das toalhas tinham ficado desfiadas). Testei a máquina novamente, com outro conteúdo de roupa, tendo-se verificado a mesma situação.

Neste sentido, no dia 11/01/2023 contactei a Radio Popular, que me reencaminhou para o apoio técnico da Whirlpool – Tecnolinha LDA. Tendo em conta o problema colocado, foi agendada a visita de um técnico ao domicílio no dia 16/01/2023.
Na visita foi novamente explicado ao técnico o que se estava a suceder desde a primeira utilização do equipamento, com roupa que já tinha sido várias vezes lavada na máquina de lavar roupa que possuo, sem qualquer dano associado. O técnico inspecionou o tambor da máquina de secar roupa, não tendo encontrado nenhuma anomalia. Foram efetuadas várias fotografias pelo mesmo de algumas das peças de roupa danificadas, de forma a apresenta-las à Whirlpool. Fiquei a aguardar o contacto da marca para resolução da situação.

Fui contactada cerca de 3 semanas mais tarde, com a solicitação por parte da Whirlpool para eu própria testar novamente o equipamento (apesar de alertar o técnico que poderia voltar a danificar a minha roupa) e para fotografar, uma vez mais, a roupa em questão e enviar as fotografias para o apoio técnico da Whirlpool.
No teste ao equipamento apenas usei 2 toalhas e a situação desagradável repetiu-se.

Contactei o apoio técnico e transmiti que evidentemente o problema se mantinha, até porque não tinha havido qualquer intervenção na máquina de secar roupa. Foi agendada uma segunda visita do mesmo técnico ao domicílio para o dia 16/02/2023 que, mais uma vez, verificou o tambor da máquina. Nesta observação encontrou 2 defeitos/irregularidades: um deles resolveu no imediato, tendo-me verbalizado que se tratava de um “plástico aguçado”; a outra irregularidade, da qual fez várias fotografias para apresentar à Whirlpool e que descreveu no verbete de reparação, tratava-se de um defeito no tambor da máquina, onde claramente os turcos poderiam prender (o técnico exemplificou à minha frente com uma das minhas toalhas).
Fiquei novamente a aguardar o contacto por parte da Whirlpool para resolução do problema, o qual se verificou 1 semana depois, com a comunicação de que a marca pretendia reparar o equipamento no local. Foi feita a 3ª visita do técnico para reparação da irregularidade detetada na 2ª visita, porém o problema não ficou resolvido. Voltei a utilizar o equipamento depois da reparação efetuada, com roupa diferente, e mais uma vez ficaram desfiadas.

Transmiti o meu descontentamento ao apoio técnico, manifestando a minha vontade em troca/devolução do equipamento, uma vez que não só está na garantia, como o problema foi logo verificado na primeira utilização da máquina de secar roupa (ainda no primeiro mês pós-venda). Apesar do contacto imediato com a marca Whirlpool, a mesma não se responsabiliza e alega que “o problema não está no equipamento”.
Ressalvo que em momento algum o técnico/a Whirlpool colocou a máquina em funcionamento, nem se disponibilizou para levar o equipamento de forma a testá-lo com a secagem de roupa. Além disso, as 3 visitas foram feitas pelo mesmo técnico, que na primeira não detetou nenhuma anomalia, mas na segunda verificou duas irregularidades.
Não é aceitável que um equipamento novo tenha 2 defeitos de fábrica e que a Whirlpool continue a afirmar que o problema não está no equipamento. Não há garantia para a existência de defeitos adicionais, que ainda não tenham sido detetados.

Passaram cerca de 2 meses e meio desde que apresentei o problema à Whirlpool.
A marca é responsável pelo equipamento que detém uma anomalia de fabrico, detetada imediatamente na primeira utilização, assim como é responsável pelo dano causado na roupa utilizada para os sucessivos testes ao equipamento.

Ex.mos Senhores,

Na sequência da minha reclamação, fui contactada no dia 27 de março pela Whirlpool no sentido de efetuarem a recolha do equipamento para realização de testes. Foi feita a recolha no dia seguinte e no dia 31 de março fui informada que foram efetuados “testes com toalhas turcas”, mas que não tinha sido verificado nenhum tipo de estrago nas mesmas. Neste sentido pretendiam entregar-me o equipamento.

Verbalizei o meu descontentamento e exigência em troca do equipamento, pelo facto do mesmo apresentar um problema (“irregularidade no metal”) detetado no tambor da máquina de secar roupa pelo técnico representante da marca, que obviamente era um defeito de fábrica, e que o mesmo terá reparado total ou parcialmente, pois no meu último teste à máquina, ainda houve toalhas com fios soltos (apesar de em menor quantidade). Independentemente de não haverem estragos nos testes que a Tecnolinha (representante da Whirlpool) tenha feito à máquina de secar depois destas intervenções técnicas, está regulamentado que havendo um defeito de fábrica no equipamento no primeiro mês após a venda, a marca tem a obrigação de efetuar troca do mesmo. Além disso, esta informação foi-me confirmada pela Radio Popular (onde adquiri o equipamento) no dia 27 de março, quando os coloquei ao corrente da situação.
Da parte da Whirlpool voltei a receber a mesma resposta: “não encontraram anomalia durante os testes realizados e que iriam proceder à entrega do equipamento”.

Na sequência da minha exposição à Radio Popular no dia 27/03, a mesma estabeleceu dois contactos com a Whirlpool (um nesse mesmo dia e outro a 31/03), sendo-me transmitido que deveria receber o equipamento para posterior troca do mesmo.
Efetivamente, a Radio Popular resolveu prontamente esta questão e no dia 4 de abril, após receção da máquina de secar Whirlpool no meu domicílio, a Radio Popular realizou-me a troca do equipamento.

Apesar deste problema estar resolvido, ainda que, lamentavelmente, tenha sido um intermediário a fazê-lo (em vez da própria Whirlpool), a questão da roupa danificada não está.

A Whirlpool é responsável pelo dano causado na roupa utilizada para os sucessivos testes ao equipamento que eu realizei.

Neste sentido, exijo uma indemnização referente aos têxteis deteriorados pelo equipamento em questão que, apesar de novo, apresentava um defeito de fábrica, o qual foi detetado por um técnico que representa a marca (Tecnolinha LDA). Na reclamação feita à Whirlpool previamente anexei o verbete de reparação onde esse defeito está descrito pelo técnico, assim como fotografias da roupa danificada (a qual também foi observada e fotografada pelo técnico).

Com os melhores cumprimentos,
Ana Gomes