Após não ter um tarifário ativo desde novembro de 2024, tentei recentemente reativar o número em questão. Foi-me então informado que, de acordo com as diretrizes da entidade reguladora, teria um período de manutenção de três meses para o fazer. Curiosamente, nunca fui notificado de forma clara de que o número iria expirar ou de que seria necessário tomar alguma ação para o manter ativo, uma comunicação que, admito, teria sido bastante útil.
Compreendi que o número seria reciclado e eventualmente atribuído a outro cliente. No entanto, ao saber que o número ainda não foi reatribuído (confirmação obtida através do apoio da NOS) e que continua sob posse da operadora Woo, questionei se haveria alguma possibilidade de o readquirir, mesmo através da emissão de um novo cartão. Infelizmente, a resposta foi de que isso "não seria possível", sem que me fosse apresentada qualquer justificação técnica ou legal concreta.
Aparentemente, apesar de existir um histórico claro que comprova que fui o último titular do número, e de não estarmos perante nenhuma questão de segurança ou anonimato, a Woo recusa sequer tentar encontrar uma solução para recuperar o número. É um pouco desconcertante perceber que a operadora que ainda detém o número não tem(ou não quer ter) meios para resolver esta situação.
Nos dias de hoje, em que os números de telemóvel estão intrinsecamente ligados a serviços bancários, autenticações e contas online, um período de três meses para recuperação parece, no mínimo, desajustado à realidade atual.
Se o apoio ao cliente afirma não poder fazer nada, e a operadora WOO que detém o número também diz que nada pode ser feito, fica então a dúvida: quem, afinal, tem capacidade para resolver um problema que aparentemente se resolveria com um simples gesto de boa vontade?
Estranhamente, reciclar e revender o número será possível, mas ajudar o seu antigo titular a mantê-lo, parece que não.
Data de ocorrência: 9 de maio 2025
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