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Worten - Avaria de telemóvel sob garantia.

Sem resolução
F. Pereira
F. Pereira apresentou a reclamação
5 de novembro 2015

Em 2014-04-06, adquirimos um Smatphone AEG AX700 Dual sim, na loja WORTEN MOBILE, sita na EN 1, Alto do Vieiro em Leiria.
Verificando-se o seu não funcionamento e porque ainda se encontrava sob garantia, o mesmo foi entregue na mesma loja onde foi adquirido no dia 15-10-2015, para ser reparado.
Posteriormente, via telemóvel fomos informados de que o equipamento já tinha sido objeto de reparação não autorizada. A interlocutora acrescentou que teria sido violado o selo de garantia. Sem selo de garantia, a reparação – cerca de 105€ - seria sob nossa responsabilidade.
Recusámos, uma vez que o telemóvel em causa, embora com utilização intensa, teve uma só dona e utilizadora, nunca entrou em qualquer casa/oficina/reparador, nem autorizado, nem sem ser autorizado. Desconhecemos que tipo de selo de garantia foi violado.
Explicitámos e questionámos este facto através de exposições via e-mail – cliente@worten.pt. As respostas foram as mesmas “ intervenção não autorizada, sem selo de garantia” (sic) em 29-10-2015 e “ a reparação “do equipamento pode somente ser efetuada mediante o pagamento do orçamento emitido”, em 30-10-2015. Quanto às questões colocadas, não houve qualquer resposta e, sub-repticiamente, passava-se ao cliente um certificado de vigarice e desonestidade.
A questão fundamental que se coloca é simples, ainda que como hipótese: partindo sempre do princípio que o equipamento que adquirimos é novo, em caso de anomalia, qualquer agente técnico reparador ou agente intermediário autorizado só procede à reparação do equipamento ainda sob garantia, se o entender ou julgar útil, ou pouco dispendioso; para isso, basta que afirme que o equipamento já foi reparado, ou que não tem selo de garantia que os próprios, ou o circuito comercial do equipamento “fizeram reparar” ou “violar”. Ainda se o motivo fosse apontado como queda, humidade excessiva do equipamento, mau uso, seria argumentação mais sensata por parte do agente reparador e, eventualmente, mais tolerável. Porém, em qualquer das situações, o cliente nunca terá razão. Não tendo como provar, é uma palavra do cliente, inferior, contra a palavra suprema dos circuitos comercias, dos agentes autorizados ou da marca.
Recusaremos proceder ao levantamento do equipamento em causa, porque nunca entrou em qualquer casa para reparação e foi a primeira vez – e única – que avariou. A AEG, ou a Worten poderão aproveitar e aplicar estas peças usadas noutras reparações, como se afirma no descritivo da ordem de reparação - processo 0725/056842 – I – Condições gerais, alínea F.
Mais dois exemplos, ainda com a WORTEN
- Numa loja Worten, em Lisboa, foi adquirido um computador portátil. Ainda sob garantia, verificou-se uma anomalia no seu funcionamento. Foi devolvido à Worten e, tempo depois a mesma resposta: o equipamento em causa já foi objeto de reparação. Como o que estava em causa eram valores relevantes, o cliente não parou sem provar que não era verdade o que os técnicos afirmavam. Decorridos cerca de três meses, chegaram à conclusão de que os números de série da caixa exterior que envolvia o computador não correspondiam aos do equipamento enviado, isto é, ao real equipamento adquirido pelo cliente. O equívoco era da casa vendedora, da marca, ou da entidade reparadora e não do cliente. O assunto foi ultrapassado, decorridos três meses de exposições, telefonemas, de cartas e de cansaço. O mais espantoso é que, presume-se como possibilidade, os serviços técnicos emitiram uma comunicação assertiva, sem observarem o computador, pois não terão verificado que os dados constantes no exterior da caixa não eram coincidentes com os do computador, pois, provavelmente, esta seria de outro equipamento similar. Terá sido lida a informação constante na caixa exterior de transporte do computador e a resposta-solução, de imediato, estava dada: Já foi objeto de reparação.
- Foi adquirido por terceiros, um telemóvel que estava em exposição na Worten, em Torres Novas. Neste caso, era o último produto daquele modelo existente na loja. Decorrido algum tempo, o telemóvel apresentava deficiente funcionamento. Devolvido à casa onde foi adquirido e ainda sob garantia, chegou a informação, pouco tempo depois: o equipamento já teria sido objeto de reparação. O que era falso. O cliente recusou-se a proceder ao levantamento do telemóvel.
Há dias, ouvimos num dos canais de televisão que a extensão de garantia destes produtos era uma farsa, não serviria de nada. Estou em crer que nem as garantias obrigatórias de dois anos também não servirão para nada. Os circuitos comerciais, as marcas, os técnicos autorizados e as casas de reparação jogam sempre a seu favor. Já agora um último aviso: quando adquirirem um produto deste género perguntem sempre onde é que está o selo de garantia e se o devolverem para reparação verifiquem se o mesmo está intacto, levem testemunhas, porque assim ficarão com elementos probatórios de que o equipamento nunca foi violado, enquanto esteve em seu poder.
Por mais que tentemos, não conseguimos resposta para a seguinte pergunta: se o equipamento está sob garantia, porquê mandar proceder à reparação em casa não autorizada, sujeitando o utilizador ao pagamento da aludida reparação não autorizada? Qual o interesse? Há coisas que não se entendem, ou melhor, pelo aqui descrito, entendem-se demasiado bem.

F. Pereira e M. L. S. Pereira

Data de ocorrência: 5 de novembro 2015
Esta reclamação foi considerada sem resolução
Comentários

Tudo leva a crer tratar-se de um dos argumentos mais utilizado pela Worten para se esquivar das suas responsabilidades. Pergunto eu (inocentemente), para evitar dúvidas essa verificação não deveria ser efectuada aquando da recepção dos equipamentos?

9 de novembro 2015

Tem toda a razão, Sr. A. Pires. O problema é que nem os operadores de loja sabem onde é que está o "tal selo de garantia". Afirmam que depende das marcas: uns que está no interior do equipamento, outros no exterior, outros que é uma tinta sobre os parafusos... Enfim, os circuitos comerciais evitam encargos e encontram sempre meios e formas de passarem ao lado do descrito nas garantias.