Worten - Garantia, ecrã partido

Comprei um samsung galaxy s3 a 11 de Setembro de 2014. Desde então, dei uma utilização cuidada ao telemóvel, estando este em boas condições de conservação, tendo unicamente algumas marcas de uso, comuns a qualquer telemóvel com alguns meses de utilização, conforme pode ser verificado pela imagem em anexo.

No passado dia 24 de fevereiro coloquei o telemóvel a carregar durante a noite, quando acordei, verifiquei que a parte superior do ecrã estava toda preta. Conseguia aceder ao telemóvel normalmente, mas, ao longo do dia, a parte funcional do ecrã foi diminuindo até ficar totalmente escuro. Quando o entreguei na worten, o funcionário verificou que o ecrã ainda apresentava alguma luminosidade na parte inferior.

Após ter sido enviado para a assistência técnica, recebi uma chamada na qual fui informado que a avaria não estava coberta pela garantia e foi me apresentado um orçamento de reparação, o qual não aceitei. Naturalmente, quando fui levantar o telemóvel pedi o relatório da assistência técnica para verificar o que teria sido identificado como a causa da avaria e de que forma tal poderia estar associado a um "mau uso". Para meu espanto, o documento da reparação técnica era vago referindo picadelas, falhas de tinta, sujidade, e "estar partido no canto inferior esquerdo". Como se pode ver na imagem, esta quebra é minúscula e corresponde a um pequeno toque que ocorreu à bastante tempo.

Surpreendido por esta descrição, questionei o funcionário sobre qual a causa de avaria. Este, atrapalhado pela falta de razões para o diagnóstico apresentado e confrontado com o bom estado geral do ecrã, procurou justificar a empresa apresentando como justificação o vidro estar lascado na parte inferior, conforme ficheiro em anexo. Mas, uma vez que até foi o mesmo funcionário que recebeu o telemóvel aquando o envio para garantia, acabou por reconhecer não saber o porquê desse diagnóstico. Perante a falta de respostas, pedi pelo livro de reclamações.

Nesse momento, aproximou-se um funcionário superior que procurou inteirar-se da situação. Não conseguindo também justificar o diagnóstico, entrou em contato com a empresa que, não sendo capaz de justificar o diagnóstico, questionou por que razão não tinha referido esta questão aquando o contato telefónico. Mas afinal o diagnóstico depende daquilo que o cliente diz quando contactado via telefone?

Perante esta situação, o funcionário acabou por me propor que a worten assegurasse 50% do valor da reparação, algo que recusei de imediato. Das duas uma, ou o diagnóstico foi bem feito e têm evidências claras que a avaria foi fruto de má utilização, algo que me parece impossível tendo em conta o estado do vidro na zona da avaria, ou a avaria deve-se a um defeito de construção. Se for a primeira situação, a worten nada tem a pagar, se for a segunda, deve, de acordo com a garantia, assegurar o arranjo a 100%. Esta proposta só evidência que o diagnóstico da avaria foi feito de modo displicente, não existindo evidências concretas de má utilização. Se riscos, faltas de tinta e picadelas, anulam a garantia, de nada esta serve, pois qualquer telemóvel tem marcas normais de uso.

Assim, parece-me fundamental que a worten, implicando a empresa da assistência técnica DECSIS, assuma o diagnóstico correto e, de acordo com a garantia, proceda ao arranjo do telemóvel.

Uma nota final, nada tenho a apontar aos funcionários da Worten que me atenderam na loja de Guimarães. De facto, foram bastante compreensivos e demonstraram até bastante desconforto, perante as evidências claras de um diagnóstico errado e incompetente, apesar de mais nada poderem fazer.