Boa tarde,
Venho por este meio dar a conhecer o meu profundo descontentamento com a forma como fui atendido esta tarde por uma funcionária na caixa da Zara Homem do Centro Comercial Vasco da Gama - CÁTIA VEIGA.
O que planeava ser uma simples troca de um artigo que tinha comprado no dia anterior na loja da Rua Augusta em Lisboa, tornou-se um degradante espetáculo de falta de profissionalismo ou competência para exercer funções de atendimento ao público.
Em tom de contextualização, no passado dia 18, procedi à compra de umas calças na loja Zara da Rua Augusta, como já tive oportunidade de referir. Por esta ter uma fila infindável para os provadores, e por não haver o meu número, levei as referidas calças sem as provar. Ao chegar a casa fiz a prova e infelizmente o tamanho não se adequava, portanto guardei o artigo dentro do saco facultado pelo funcionário na loja e reforço o “guardar”, tendo a intenção de fazer a troca no dia seguinte na loja do CC Vasco da Gama, uma vez que me é mais conveniente e que verifiquei no site que essa loja tinha o produto em stock.
Posto isto desloquei-me às instalações para fazer a troca e uma das funcionárias da loja ajudou-me prontamente e com simpatia a encontrar o modelo e o tamanho certo das calças. Encaminhei-me à caixa, era o único cliente. Por toda a bancada estavam caixas de perfume que a 2ª Funcionária, da qual não sei o nome, estava a arrumar algures. Cumprimentei-a com um bom-dia e não obtive a resposta. Estive algum tempo à espera que funcionária desimpedisse o espaço, chegando a questionar-me se teria apercebido da minha presença. Tudo bem, é uma das suas funções, empilhar caixas de perfumes quando tem um cliente à espera, mas o que veio a seguir conseguiu exceder todas as expectativas.
Entreguei à dita funcionária as calças que queria trocar, tirando-as do saco neste preciso momento (não o fizera desde ontem à noite). Expliquei-lhe o que pretendia. A mesma não reagiu e, para meu espanto, enquanto dobrava a peça que levei para troca, aproxima-a do nariz e cheira-a, dizendo em seguida, e passo a citar: “Têm o cheiro horrível a tabaco”. A minha reação foi de surpresa com a atitude grosseira da funcionária ao fazer este comentário em tom condescendente. Disse-lhe que não sabia, uma vez que nem eu nem ninguém em minha casa fuma (e o que é completamente verdade), mais, apenas as tirei do saco para experimentar e ao verificar que não me serviam voltei a guardá-las. Perguntou-me em seguida se as teria tido dentro de “um carro” porque de facto cheiravam “mal”.
O meu espanto foi ainda maior, neguei e fiz questão de demonstrar a minha desaprovação quanto ao tipo de comentário da funcionária, ao que esta, com bastante arrogância e um estranho à vontade me pergunta: “Por acaso comprava umas calças a cheirarem assim?” Respondi que ao que parece comprei e que dado isso, deveria sim contactar a loja onde as comprei originalmente em vez de me confrontar com isso. E ainda perguntei se por acaso, caso fosse fumador, isso me impedia de experimentar roupa. Posto isto disse, novamente em tom de desaprovação que daquela vez faria a troca, como se na verdade me estivesse a fazer um favor e teve ainda a displicência de as pendurar numa porta dizendo “vou deixá-las aqui um bocado para ver se o cheiro desaparece…” em clara tentativa de forçar a humilhação, o que me fez questionar se achava correcta a forma como abordara o assunto num espaço público, em plena loja. A funcionária desvalorizou e continuou com a mesma postura de superioridade e arrogância.
De facto compreendo perfeitamente que numa situação destas a funcionária tenha todo o direito de me questionar, está a fazer o seu trabalho, no entanto o motivo pelo qual faço esta reclamação é a profunda falta de respeito de que fui alvo.
Não exijo simpatia, mas educação e respeito deviam ser valores presentes na formação dos vossos funcionários, principalmente os que atendem o público e, em circunstância alguma, vou admitir que me humilhem ou desrespeitem seja quando for e onde for.
Ao ir embora, dei cordialmente o conselho à funcionária para, em futuros casos, medir as palavras e a forma como aborda os clientes e a própria demonstrou um profundo desinteresse.
Há formas e formas de tratar as pessoas, principalmente aquelas que são clientes das lojas que estão a representar e no meu entender a conduta desta funcionária não foi de todo correcta.
Data de ocorrência: 19 de janeiro 2017
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