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Metade dos consumidores portugueses assume esperar pela Black Friday para fazer compras, e 27% admite aproveitar os descontos para adquirir os presentes de Natal, revela um estudo realizado pelo Portal da Queixa. Segundo apurou ainda o inquérito, a maioria das compras feitas na Black Friday de 2021 foi realizada online, tendência que se deve repetir este ano. Para reforçar a literacia digital e ajudar os consumidores a comprar online em segurança nesta época de grandes descontos, o Portal da Queixa relança o movimento social #NãoSejasPato com um quizz e dicas sobre literacia digital.
De acordo com o Estudo Black Friday 2022 realizado pelo Portal da Queixa by Consumers Trust, a febre do fenómeno Black Friday está a arrefecer, com 77,50% dos consumidores a afirmar que iniciativa “não continua a fazer sentido” tendo em conta as campanhas promocionais efetuadas ao longo de todo o ano. Porém, a atual preocupação dos portugueses com a subida do custo de vida faz com que redobrem a atenção aos preços e às promoções. Assim, para 49,60% dos inquiridos, este é um dia aguardado para fazer compras, contra os 50,40% que respondeu “não ter hábito de esperar por esta ocasião para fazer compras”.
O estudo evidenciou ainda que cerca de 27% dos consumidores vê na Black Friday uma oportunidade para fazer compras de Natal, mas a esmagadora maioria dos inquiridos respondeu que “não”: 73,60%.
À pergunta “Em 2021 realizou compras no âmbito das promoções de Black Friday?”, apenas 28% respondeu que “sim”, e 72% respondeu que “não”.
Tecnologia e Moda são categorias preferidas dos consumidores
De acordo com o estudo, na Black Friday de 2021 os produtos mais procurados foram na área da Tecnologia (telemóveis, computadores, televisões, etc.) por 60,10% dos inquiridos. Em segundo lugar, a categoria Moda (roupa e acessórios) foi a mais procurada para realizar compras, por 47,90%. A terceira categoria com maior investimento foi Beleza e Cuidado Pessoal (cremes, perfumes, etc.): 19%. Segue-se a categoria Livros/Música/Papelaria, com uma procura 15,70%. Produtos Infantis (7,40%); Alimentação e Bebidas (6,90%); Mobília e Decoração (6,60%), Cuidados Animais (5,50%); Viagens (2,50%) e Bilhetes para eventos (0,60%).
Sobre a forma como as compras foram realizadas, os inquiridos responderam: Loja Física (39,90%); Loja Online (49,30%) e em ambas (10,70%). No que se refere ao valor médio gasto pelos consumidores nas compras, a média situa-se entre os 200€.
Segundo analisa Sónia Lage Lourenço, CEO do Portal da Queixa: “Uma vez mais, percebemos através do estudo realizado que a Black Friday está a perder impacto entre os consumidores. Esta é uma tendência anteriormente verificada no ano passado e que sai agora reforçada tendo em conta os resultados. Face a todos os momentos de promoção que existem ao longo do ano, comprar durante a Black Friday começa a não ser uma prioridade para os consumidores, apesar do contexto atual e da permanente subida de preços em vários setores. Parece-nos, também, que os consumidores têm, atualmente, uma atitude mais consciente e informada, levando-os a comprar apenas o que realmente necessitam, sem se deixar levar impulsivamente pelas promoções da Black Friday.”
Portal da Queixa apela: #NãoSejasPato nesta Black Friday
Para ajudar os portugueses a fazerem compras seguras na internet, o Portal da Queixa relança o movimento social #NãoSejasPato, onde os consumidores têm acesso a dicas e recomendações de segurança - de marcas como OLX, MB WAY, Worten, CTT, EuPago e Kuanto Kusta - e onde podem realizar um quizz para avaliarem a sua literacia digital em compras online.
“Comprar na Black Friday sim, mas é fundamental comprar com confiança e com segurança para “não se cair que nem um pato” em más experiências, falsas promoções ou esquemas fraudulentos. Por isso, são regras de ouro: pesquisar antes de comprar e se algo não correr bem, reclamar sempre e partilhar a experiência com outros consumidores.”, remata Sónia Lage Lourenço.
O inquérito para o “Estudo Black Friday 2022” foi realizado online e abrangeu um universo de 2500 inquiridos com idades a partir dos 18 até maiores de 65 anos. A maioria dos consumidores que participou no estudo é do género masculino (58%); do género feminino (41%); “Outros” (1%).
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