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Uma análise do Portal da Queixa permitiu constatar que as reclamações dos utentes dirigidas a Hospitais e Maternidades subiram 33% nos primeiros cinco meses do ano, face a 2021. Mais de 70% dos utentes queixa-se da falta de qualidade no atendimento por parte dos vários profissionais das unidades de saúde.
Cinco serviços de ginecologia e obstetrícia de hospitais em várias zonas do país registaram constrangimentos ou encerramentos nos últimos dias. Perante este cenário, o Portal da Queixa fez uma avaliação à satisfação dos consumidores no âmbito da categoria “Hospitais e Maternidades”.
Segundo a análise efetuada, nos primeiros cinco meses do ano, verificou-se um aumento de 33% do número de reclamações, em relação ao período homólogo de 2021.
O principal motivo de reclamação (74% das queixas) invoca a falta de qualidade no atendimento por parte de médicos, enfermeiros e outros funcionários, bem como, no atendimento telefónico. Problemas com consultas (marcação, remarcação e cancelamento) são a causa de 22% das reclamações; dificuldades com o pagamento e faturação de consultas/exames (2%) e outros motivos (2%).
As unidades de saúde que registaram o maior volume de reclamações foram: o Hospital Beatriz Ângelo (Loures), o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, o Hospital Vila Franca de Xira, Hospital de Santa Maria (Lisboa) e o Hospital de São João (Porto). O Hospital Beatriz Ângelo regista o dobro das queixas em relação às outras unidades hospitalares.
Reclamações contra os serviços de obstetrícia
A análise efetuada pelo Portal da Queixa identifica vários problemas relacionados com os serviços de ginecologia e obstetrícia, nomeadamente, no que diz respeito a partos.
Maribel Silva denuncia na sua reclamação a alegada negligência da equipa do Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim - Vila do Conde que a acompanhou no parto.
O mesmo motivo deu origem à queixa registada pela utente Márcia Dórdio onde relata a alegada negligência por parte de uma médica que a assistiu nas urgências do Hospital de Faro.
“Falta de assistência, empatia e paciência no parto”, é o motivo da reclamação de Daniela Dias contra o serviço da maternidade do Hospital de Vila Franca de Xira.
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