Propriedades Virtuais Ganham Popularidade no Metaverso

Se ainda se interroga acerca do que é o Metaverso, pense por momentos em tudo aquilo que já faz online. Participar em redes sociais, divertir-se em jogos, entretenimento diversificado, interagir com a inteligência artificial e muito mais.

Propriedades virtuais no metaverso

Se ainda se interroga acerca do que é o Metaverso, pense por momentos em tudo aquilo que já faz online. Participar em redes sociais, divertir-se em jogos, entretenimento diversificado, interagir com a inteligência artificial e muito mais.

O Metaverso engloba todas estas vertentes e muito mais a caminhar num único sentido. Um de maior interação e envolvimento, inserido num mundo digital consigo, o utilizador, no seu centro.

Recentemente, Mark Zuckerberg deu novo fôlego ao termo Metaverso ao revelar os seus planos e da agora renomeada Meta para o futuro da internet, da economia e, em inúmeros sentidos, da humanidade.

O que é o Metaverso?

Imagine um mundo digital, interligado, onde todas as componentes estão presentes: social, económica, inteligência artificial, industrial e muitas outras.

Muita da sua interação com o mundo já não necessita de ocorrer no plano físico. Basta interagir digitalmente para concretizar muitas das ações que hoje em dia lhe consomem tempo, energia e recursos.

Se lhe parece rebuscado, basta pensar quão difícil era pagar os seus impostos, fazer compras de determinados artigos ou até marcar uma viagem há duas décadas atrás.

Avancemos uma ou duas décadas e um mundo virtual que recrie o real digitalmente já não parece tão impossível.

Mas a propriedade não é apenas física?

No mundo físico, sim. No Metaverso, a propriedade digital pode ser adquirida como se fosse um bem físico, mas o qual apenas existe neste universo digital.

Se prestou atenção ao início da revolução da Bitcoin e das criptomoedas, um outro conceito surgiu: a blockchain. Entre as suas inúmeras aplicações tecnológicas, permite validar bens digitais e torná-los únicos, impossíveis de replicar.

Pense nela como a base que garante ao mundo que é dono do seu perfil numa rede social, uma conta bancária ou até mesmo uma propriedade virtual.

O Metaverso é apenas um esquema para ganhar dinheiro?

Não, de todo. O mesmo se afirmava acerca da Bitcoin há uma década atrás e atualmente observamos um mercado em crescimento onde se transacionam biliões, com algumas das maiores empresas financeiras do mundo a participarem ativamente.

Assumimos que o mesmo princípio se terá aplicado à utilização do petróleo aquando da sua descoberta e inúmeras outras revoluções na história do mundo.

O Metaverso surge como a evolução natural do mundo digital onde já consumimos e vivemos grande parte da nossa vida.

Resta apenas defini-lo ao longo do tempo e observar as oportunidades de negócio que existem.

Então um terreno no Metaverso é como um terreno no mundo real?

Em praticamente todos os aspetos, sim. Esta é uma nova corrida ao ouro, onde as maiores empresas e investidores do mundo investem milhões para estar na linha da frente.

Em redes onde existam mais utilizadores, essa presença é mais valiosa. Pense nela como investir em publicidade num jogo de futebol do Distrital ou na Liga dos Campeões. No sentido de uma propriedade virtual, a comparação com o mundo físico seria entre uma ruína num distrito do interior ou um enorme apartamento no centro de Lisboa.

Se algo é certo, é que o Metaverso ainda terá pela frente inúmeros desafios. Desde logo, por estarmos ainda numa fase relativamente embrionária, mas que já aponta tendências e define oportunidades.

Para muitos, este é ainda um termo distante no futuro, um conceito. Entretanto, num mundo que se move à velocidade da luz, já existem centenas de milhões de euros a serem canalizados para construir o futuro da internet e da nossa relação com o mundo.

 

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