Há cada vez mais queixas dirigidas a bilheteiras e produtoras de eventos | Portal da Queixa

No rescaldo dos festivais e eventos de verão, o Portal da Queixa foi analisar as reclamações dirigidas às bilheteiras online e às empresas produtoras de eventos.

Reclamações festivais e eventos de verão

No rescaldo dos festivais e eventos de verão, o Portal da Queixa foi analisar as reclamações dirigidas às bilheteiras online e às empresas produtoras de eventos. Desde o início do ano, os portugueses registaram 901 reclamações, mais de 250% face a 2021. A fraude com bilhetes é um dos principais motivos reportados, com muitos consumidores a apontarem o dedo à Viagogo. 

Entre o dia 1 de janeiro e 6 de setembro de 2022, registou-se um crescimento de 254% do número de reclamações contra as bilheteiras e empresas promotoras de eventos ou concertos, comparativamente com o período homólogo, onde foram apresentadas 254 queixas. 

Os dados analisados revelam que, em relação a 2019 - ano de pré-pandemia -, o volume de reclamações foi ainda mais acentuado em 2022, a ultrapassar os 1000% de crescimento, durante o mesmo período de análise (de janeiro a setembro).

Este ano, entre os principais motivos de reclamação estão: problemas com o reembolso (39%); as fraudes com bilhetes a gerar 31% das reclamações e queixas por mau atendimento/serviço a pesar 19% no total. 

Relativamente às bilheteiras online com mais reclamações, no Top 5 figuram a See Tickets (189 reclamações), a Ticketline (166), Viagogo (79), Blueticket (56) e a Festicket (34). 

Viagogo acusada de fraude pelos consumidores

A consumidora Catarina não é caso único no Portal da Queixa e queixa-se, na reclamação que dirige à Viagogo, de ter comprado um bilhete falso: “Comprei bilhetes para o espetáculo do Lucas Neto e os bilhetes, para além de muito mais caros, eram falsos!!!” 

Mas as reclamações por alegada fraude, dirigidas à bilheteira online Viagogo avolumam-se. Marta Ribeiro refere ter pago 144,58€ por dois bilhetes para o festival Marés Vivas, quando o preço final deveria ser 93€. 

Na sua reclamação, também Sónia Firmino, solicita o reembolso do “preço exorbitante” que pagou por dois bilhetes, também na Viagogo: “Sinto-me completamente burlada, e infelizmente pelas queixas que já li sei que corro o risco de não o reaver o dinheiro.
Este site recusa-se a cumprir as leis da UE, através de práticas fraudulentas, pelo que deveria ser bloqueado o quanto antes para acabar de vez com este tipo de situações.” 

 

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