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É uma das conclusões do estudo “Marca Recomendada”, com base nas respostas dos utilizadores ao inquérito realizado pelo Portal da Queixa, a maior rede social de consumidores em Portugal.
Através do estudo, é possível concluir que, mesmo em tempos de crise, 60% dos consumidores portugueses optam por comprar e recomendar as marcas em que reconhecem maior confiança e qualidade em detrimento das marcas brancas ou de reconhecimento inferior.
Estes números são mais evidentes nas categorias de compras de produtos de consumo como a alimentação e bebidas, produtos de mercearia e de higiene, em que os números sobem com 80% dos inquiridos a preferirem a qualidade reconhecida das marcas. O mesmo já não se verifica na categoria de vestuário, em que a grande maioria (75%) respondeu que opta mais pelo preço do que pela qualidade ou marca, embora reconheça e recomende as marcas pela sua notoriedade e imagem.
No caso dos serviços, 75% dos consumidores revelam que preferem manter-se fiéis às marcas com valor reconhecido, pois traduzem uma maior confiança nos serviços prestados, nomeadamente no fornecimento de electricidade e gás, operadores de tv e comunicações, envio de correio e encomendas, transporte aéreo e combustíveis. Este comportamento foi idêntico no sector da banca e seguros, onde que os consumidores reforçam a maior confiança nas marcas que recomendam.
As categorias em que os consumidores menos mostraram esta tendência e optaram por outras marcas, ou seja, pelo preço ou pela diversidade da oferta comparativamente às marcas que recomendam, foram as categorias de lazer e viagens, nomeadamente os ginásios, os centros de beleza e spa, as agências de viagens e as cadeias hoteleiras.
Em conclusão a este estudo, verificámos que o consumidor preocupa-se cada vez mais com a qualidade dos produtos que consome. No entanto, devido à enorme oferta existente no mercado, torna-se difícil para o consumidor avaliar e escolher a que melhor o satisfaz. Assim, o estudo "Marca Recomendada" tem um papel fundamental na tomada de decisão, visto que a informação disponibilizada é partilhada entre consumidores, ou seja, de consumidor para consumidor, sendo que desta forma demonstram uma maior abertura e confiança nos resultados apresentados.
Por isso, facilmente conclui-se que, com o avanço tecnológico, as marcas começam a perder o controlo da forma como são vistas e avaliadas pelos consumidores, passando estes a deter esse poder, potenciado através da partilha de experiências e opiniões nas redes sociais.
Mais informações em:
http://www.portaldaqueixa.com/marca-recomendada.html
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