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A análise feita ao setor da Educação revela que, entre 1 de janeiro e 9 de setembro, os pais e os encarregados de educação reportaram ao Portal da Queixa, um total de 767 reclamações dirigidas ao Ministério da Educação (ME) e seus organismos. Um aumento expressivo (133%) face a 2019, que no período homólogo, registou apenas 329 queixas.
As dificuldades em aceder ao Portal das Matrículas - o site através do qual se processaram, este ano, as matrículas ou renovação, os problemas referentes com os livros escolares, concretamente, com os vouchers MEGA (Manuais Escolares Gratuitos) disponibilizados pelo Ministério da Educação (ME), bem como, as dificuldades técnicas verificadas no acesso a ambos os portais, foram algumas das principais reclamações registadas no Portal da Queixa no setor da Educação.
A análise ao setor da Educação permitiu verificar que relativamente ao processo das matrículas online houve um crescimento exponencial das reclamações (609 queixas em 2020), um disparo de 601%, comparativamente com as 87 queixas verificadas em 2019.
Para além das reclamações relacionadas com as matrículas online, os vouchers MEGA, o acesso aos portais e outras questões relacionadas com livros escolares, há ainda portugueses insatisfeitos que reclamam da falta de vagas, da não colocação dos alunos nas escolas solicitadas e da falta de resposta dos organismos afetos ao ME.
No Portal da Queixa, a página do Ministério da Educação apresenta uma taxa de resposta de apenas 26.2% e de 6.3% de taxa de solução, deixando os consumidores, na maioria das vezes, sem qualquer tipo de resposta. O Índice de Satisfação do ME está pontuado em 16.9 (em 100).
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