Sabe quanto pode receber se o seu voo for cancelado?

De acordo com a legislação da União Europeia, caso o voo seja cancelado ou chegue mais de três horas atrasado as companhias têm de indemnizar os passageiros.

Sabe quanto pode receber se o seu voo for cancelado?

O Provedor do Cliente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), Vera Jardim, aconselhou esta quarta-feira os consumidores portugueses a usarem apenas as agências de viagens na Internet "identificadas e identificáveis", por forma a evitar queixas.

Segundo relatório do 1.º semestre de 2014, apresentado esta quarta-feira, em Lisboa, chegaram ao Provedor do Cliente das Agências de Viagens e Turismo 41 queixas relativas a empresas não associadas, 95% das quais referentes a agências e portais online sediados fora de Portugal.

Apesar deste número estar em linha com o mesmo período do ano passado, a crescente procura das famílias portugueses por preços baixos na hora de comprar férias pode levar a um aumento do número de casos.

O provedor alertou para o facto deste relatório não contemplar os meses de julho, agosto e parte de setembro, período que constitui uma fatia importante no computo geral do ano.

Referindo-se ao estudo da Deco, que analisou os sítios na internet de quatro agências de viagem de venda online - Rumbo, eDreams, Logitravel e netviagens - e de cinco companhias aéreas low cost -, o Provedor alerta que "é preciso ter muito cuidado." E, frisa: "escolher sempre sítios identificados e identificáveis para fazer as compras de férias."

Sem revelar nomes, o Provedor do Cliente das Agências de Viagens e Turismo diz que uma das agências online analisada pela Deco pertence à APAVT.

Outro dos alvos de queixa no que toca a férias são as companhias aéreas: 36 no período em análise, com 50% das mesmas a dizerem respeito aos serviços adquiridos diretamente às companhias aéreas. Só que o Provedor considerou que estas queixas estão fora do âmbito de competência.

Relativamente aos recentes atrasos e cancelamentos nos voos da TAP, Vera Jardim diz que se a situação continuar "vamos ter muitas queixas", já que a situação gera um "efeito de cascata" que envolve outros operadores.

Mas no total do 1.º semestre chegaram à mão do Provedor 309 processos (252 queixas e 57 pedidos de informação). Dentro deste universo, foram apreciadas 138 queixas, de onde resultaram 113 decisões, 8 acordos e 17 processos arquivados.

Relativamente às reclamações com decisão, 6 foram favoráveis ao queixoso, 40 parcialmente favoráveis ao reclamante e 35 contra. Pendentes estão ainda 32 processos.

A alteração do programa, que inclui alteração de horário de voos, itinerários, excursões não realizadas ou mudança de hotel não programada em virtude de overbooking frequente totalizam 43 queixas.

A seguir vêm as queixas por cauda das condições de alojamento como a falta de condições de higiene e conforto e serviços de restauração deficientes (22), seguidas das queixas por causa dos atrasos dos voos de ida e regresso, sem que exista informação prévia ao cliente.

Vera jardim mais uma vez afirma: "ler todos os papéis antes de comprar qualquer serviço e perguntar, perguntar, perguntar!"

Fonte: http://www.sol.pt/noticia/111363


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