A Semana Académica de Lisboa está para se tornar no pioro inimigo de todos os morados que circundam a zona do Parque Tejo. O barulho excessivo e constante até as 4 da manhã impede o descanso de todos os moradores desta zona.
Acho totalmente inadmissível como permitem fazer um evento desta envergadura sem quaisquer soluções ou garantias de minimizar o ruído, o recinto é ao ar livre e a música não tem qualquer tipo de controlo decibel. A SAL ainda agora começou, mas está para ficar durante mais 4 dias de festa (22/23 de setembro e 28/29/30 de setembro), sendo que um deles calha durante a semana de trabalho e nem todos podem ter o privilégio de ficar acordados até às 4 da manhã.
Espero que tomem as devidas medidas de forma a proteger os moradores de todas estas zonas.
Data de ocorrência: 23 de setembro 2023
Concordo com esta queixa.
As JMJ foi um evento excepcional, permitiu atrair atenção para um espaço que há muito a necessitava.
No entanto, é dever do Estado, representados pela da CMLoures, pela União JF de Sacavém e Prior Velho e CMLisboa, salvaguardar a saúde humana e o bem-estar das populações e, ao autorizar festas juvenis em fins-de-semana consecutivos (dias 15,16 e 17 de setembro, bem como o 22 e 23), nas imediações de zonas habitacionais e sem garantir os meios de salvaguarda que possibilitem o descanso das populações, como o permitir ruído elevado pelas 4:00, o Estado não está a cumprir com o propósito da lei do ruído (fruto de uma transposição de uma diretiva europeia - 2002/49/CE). Não quero com isto dizer que não se realizem, é importante que se realizem, porque há também o direito dos que procuram a festa. No entanto, entendo que devem ser colocadas em prática medidas, que limitem, quer com horário compatível com os ciclos de sono, quer o nível de ruído produzido de modo a promover a saúde humana e o bem estar das populações que são afetadas.
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