Boa tarde.
Os meus sogros (pessoas já bastante idosas e debilitadas) foram abordados em casa por dois vendedores que se apresentaram, como sendo da empresa “Futurcabo” e informaram que trabalhavam e podiam fazer contratos com as três empresas de comunicações (NOS, MEO e Vodafone). Informaram que o serviço da MEO não era o melhor para eles e como não tinham período de fidelização, seria melhor mudarem para a NOS, já que era a que apresentava melhor preço.
Nessa conversa ficou combinado que o meu sogro teria de levar os equipamentos da MEO para serem entregues, para que mais tarde esta empresa não os debitassem.
Aquando da entrega dos equipamentos, o meu sogro foi informado que ainda estava num período de fidelização e o contrato não poderia cessar.
Acontece que ainda não tinha sido ultrapassado o período de 15 dias que eles consideravam, como experiência e a NOS anulou o contrato global, mas mantém o débito de um pacote básico no valor de 18,99 euros. Hoje contatei telefonicamente um responsável da empresa NOS que informou que nada poderia ser feito e disse-me que “ainda houve uma abertura por parte da NOS, reduziram o valor a pagar…”
Os meus sogros têm ambos uma baixa reforma e este valor, como devem compreender faz bastante falta nos gastos que já possuem com medicamentos.
Considero que houve uma agressividade e pressão comercial bastante forte e não foi acautelado a verificação de contratos que já existiam.
Este tipo de abordagem com as pessoas mais debilitadas, é perigosa e acho que não é correta. Deveria existir mais flexibilidade por parte dos operadores de comunicações para estes casos.
Cumprimentos,
Jorge Silva
Data de ocorrência: 24 de novembro 2021
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