Performance da Marca
14.7
/100
Insatisfatório
Insatisfatório
Índice de Satisfação nos últimos 12 meses.
Taxa de Resposta
16,7%
Tempo Médio de Resposta
0%
Taxa de Solução
20%
Média das Avaliações
20%
Taxa de Retenção de Clientes
0%
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Gamobar - Peugeot 5008 à 2 meses na gamobar, após mensagem de bloqueio por defeito no sistema antipluição

Sem resolução
Paulo Lobo
Paulo Lobo apresentou a reclamação
21 de janeiro 2024
Permitam-me contar a minha mais recente história (e que ainda perdura) com a marca, mais precisamente no serviço pós-venda, com a sua representada, a Gamobar de Vila Nova de Gaia.

Tenho uma 5008 com pouco mais de 4 anos a gasóleo, já com +130 mil km.
Obstante ser uma Peugeot, após o período de garantia e por questões de conveniência, esta viatura passou a fazer as revisões na concessionária onde foram adquiridas, todas as restantes viaturas da empresa onde trabalho.
Não vou aqui explicitamente citar o nome desta concessionária/oficina, pois sempre demonstraram integridade e cuidado para com o cliente, mas para tentar simplificar a minha história, vou de ora em diante a designar por CF.
Em suma, a CF é uma empresa do grupo Caetano, como também é a Gamobar (são família), mas que representa, comercializa e presta assistência para a marca Renault.

No passado mês de Setembro, solicitei o agendamento na CF de uma revisão de rotina, que acabou por ficar agendada para Janeiro (ou seja, para este mês), devido ao elevado volume de marcações.
2 a 3 semanas depois do dito agendamento, solicitei que a viatura fosse vista com urgência, pois tinha acabado de apresentar um erro no sistema antipoluição, com uma contagem regressiva, onde era referido que após 1000km, a viatura ficaria imobilizada.

Face ao problema em questão e insistência da minha parte, obstante o elevado volume de calendarizações, a CF lá conseguiu antecipar a revisão, e arranjar uma abertura para o dia 22 de Novembro.
No seguimento de uma revisão do tipo “chapa cinco” e de acordo com o livro de revisões da marca (ou seja, mudança do óleo, filtros, discos e calços), entregou a viatura na semana seguinta à Gamobar de Vila Nova de Gaia, para realizar um diagnóstico do erro reportado (pois não dispunham das ferramentas necessárias, para diagnosticar centralinas da Peugeot), bem como a respectiva orçamentação para a resolução do dito problema.

Até aqui, tudo normal...
A Gamobar, mediante a sua disponibilidade, apenas começou a debruçar-se sob o problema da viatura no dia 12 de Dezembro.
Pelo menos é essa a data que consta no sistema informático da “família Caetano", onde me foi reportado pela CF, que o serviço, estava registado no sistema como “entrada para diagnóstico”.

Após duas semanas sem qualquer tipo de feedback, comecei a questionar a CF (quer por telefone, quer presencialmente), acerca da viatura e de quando estaria pronta, pois tratava-se de um carro de trabalho e eu andava à “boleia” de terceiros e impossibilitado de exercer as minhas funções.
A partir de um determinado momento, a resposta que passei a obter, era a de que estavam fartos em tentar contactar a Gamobar, que não lhes era dado qualquer resposta, obstante todas as diligências efectuadas por telefone e por mensagens via Microsoft Teams.
Cheguei ao ponto em exigir que a CF fosse à oficina da Gamobar para ver o carro, já que existia um completo e total silencio do outro lado.
Face ao exposto, a CF comprometeu-se em esclarecer com mais afinco a situação e paralelamente teve a amabilidade de me facultar uma viatura de cortesia, numa tentativa em mitigar constrangimentos.

Passaram-se 3, 4 ,5 semanas.... e nada. Já farto da situação, desloquei-me (mais uma vez) às instalações da CF junto ao NorteShopping e exigi respostas.
Bem à minha frente, tive a oportunidade em presenciar às tentativas de contacto, mais uma vez, sem qualquer resposta por parte da Gamobar.
A questão até escalou para a respectiva direcção, que supostamente após ter contactado a direcção da Gamobar nesse mesmo dia, me respondeu e passo a citar: “... que o assunto seria resolvido ainda hoje e que ainda hoje seria contactado pela Gamobar”. Fui-me então embora, obstante o sentimento de relutância.

Mais uma semana se passou sem qualquer tipo de resposta...
“Sacado a ferros” na semana seguinte, lá fui informado que a viatura, estava nas mãos de um suposto técnico (ou mecânico, como preferirem) chamado de Artur e que seria entregue reparada nessa mesma semana.
Felizmente, a minha sorte foi que esperei sentado, ... pois somente no dia 22 de Dezembro é que me foi devolvida a viatura, supostamente reparada, onde estranhei logo de imediato, a ausência de um relatório de intervenção técnica.

No final do dia seguinte e depois de uma deslocação em serviço de 300 km, a viatura voltou a retomar a contagem regressiva para bloqueio, pelos mesmos motivos (sistema antipoluição), onde desta vez, já só faltavam sensivelmente 400km para bloquear de vez.
Como o processo tinha iniciado na CF e por uma questão de consistência e responsabilidades técnicas e comerciais das partes envolvidas, la fui eu na segunda-feira seguinte (mais precisamente no dia 26 de Dezembro) queixar-me a CF, que por sua vez, nada mais pode fazer, do que nessa mesma tarde, meter novamente a viatura para as “mãos” da Gamobar.

Como não à "duas sem três", desta vez eu estava entalado, porque tinha devolvido a viatura de substituição e a CF, não podia suportar mais custos com uma viatura de cortesia. Inquiriu-se a Gamobar sobre este tema, que com toda a “pompa e circunstância” deixou bem claro em conversa telefónica, que não disponibilizava viaturas de cortesia, que não sabia quando iria pegar na viatura, mas que tinha a certeza que “não seria este ano”.
Fui obrigado em proceder ao aluguer de uma viatura.

O tempo foi passando e silencio total....
No passado dia 11, uma colega de trabalho lá com muita perseverança consegui falar directamente com a Gamobar, onde ficou supostamente a saber que:
- Afinal agora o técnico que estava “de volta” da viatura era agora um suposto Ricardo;
- Iriam proceder a uma actualização de software e que se tal não resolvesse o problema, que teriam de proceder à substituição do catalisador;
- Dariam um feedback no mesmo dia.

Mais uma vez, nada foi reportado e voltou-se a “carga” no dia seguinte.
Lá para o final da manhã, após muitas tentativas e com o pouco de sorte, alguém atendeu e obteve-se como resposta, que o técnico sentia agora uma espécie de “batida estranha no motor”, que iriam avaliar a situação e que ligariam mais tarde....
Quando me foi transmitida a resposta, fiquei pasmado. Tinha sido feita uma revisão, e um mês depois em torno de um problema, vem agora com uma história de “batida no motor” !!!

Para não adensar mais a história e entrar numa espécie de telenovela mexicana, gostaria de realçar o seguinte: Hoje é dia 17 de Janeiro e já lá vão quase 2 meses, além de aguardar pelos inúmeros prometidos feedbacks por parte da Gamobar, ainda não tenho a viatura e não sei nada de concreto sobre a mesma. A CF também refere que esta na mesma situação e pelo que pude testemunhar, acredito...
Até à data, tudo o que se consegui saber, foi um vago conjunto de respostas dissimuladas e sem qualquer tipo de objectividade, por vias travessas.

Nunca me deparei com semelhante falta de competências, tamanha incompetência e completo desprezo pelo cliente, no segmento automóvel.
A vontade com que se fica, é a de apresentar uma queixa de furto, na esquadra da polícia mais próxima e logo de seguida, entrar com um processo litigioso.

Para todos aqueles que questionam adquirir uma viatura da marca, deixo este conselho:
Acima de tudo, são os colaboradores, seu espírito de entrega, brio profissional e dedicação para com os clientes, que determinam a qualidade e a aposta que devemos de fazer quando querermos apostar numa marca.
Sejamos pragmáticos, hoje em dia, no que diz respeito à indústria automóvel, é quase tudo “farinha do mesmo saco” e apenas muda a embalagem.

No que diz respeito à Gamobar (ou seja, à representada da Peugeot em Portugal), o conselho que vos deixo é “fujam”....
Data de ocorrência: 22 de novembro 2023
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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